Na abertura da cerimónia da comemoração do Dia Mundial de Luta Contra o Cancro, promovida pela Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas, que está a decorrer no Infarmed, Rui Portugal, subdiretor-geral da Saúde referiu que cerca de 60 mil novos casos de cancros que surgem anualmente em Portugal correspondem a cerca de dois terços dos nascimentos, apelando à população para adotar estilos de vida saudáveis.
O número de mortes em 2021 aumentou 1,2% face ao ano anterior e o número de nascimentos baixou 5,9%, agravando o saldo natural negativo em Portugal, mostraram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados.
Os dados do Programa Nacional do Rastreio Neonatal (PNRN) mostrou que cerca de 72.300 bebés nasceram em Portugal até final de novembro, o número mais baixo de sempre para igual período.
Portugal viu nascer, no primeiro semestre de 2021, cerca de 37.700 bebés, menos 4.400 relativamente ao período homólogo de 2020 e, além disso, o valor mais baixo registado nos últimos 30 anos, revelam dados do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA).
O número de bebés nascidos em Portugal nos primeiros nove meses deste ano baixou 1,2% em relação ao mesmo período de 2019, totalizando 64.390, segundo dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, conhecido como “teste do pezinho”.
O número de nascimentos em Portugal aumentou ligeiramente no primeiro semestre deste ano, totalizando 42.149, mais 11 face a igual período de 2019, segundo dados baseados no "teste do pezinho", que cobre a quase totalidade dos nascimentos.
De acordo com os dados do Programa Nacional do Rastreio Neonatal, que cobre quase a totalidade dos nascimentos, até ao final de novembro nasceram 80.714 bebés em Portugal, atingindo um número recorde dos últimos cinco anos para igual período.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.