A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) recorda que a vacinação é a forma mais segura e eficaz de prevenir o sarampo.
Estão em investigação 34 casos de sarampo e 163 revelaram-se negativos, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado ontem, adiantando que há atualmente 12 infetados com a doença, todos adultos.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, disse que o surto de sarampo em Portugal “está em fase final”, invocando o boletim da Direção-geral da Saúde (DGS), que não regista novos casos positivos.
O atual surto de sarampo em Portugal atingiu mais do dobro das pessoas do que os dois surtos de 2017 e fez com que, num ano, se registasse uma centena de casos num país considerado zona livre da doença.
Dois terços dos casos positivos de sarampo do atual surto são de profissionais de saúde com as duas doses necessárias da vacina, segundo o Ministério da Saúde.
O comissário europeu para a saúde, Vytenis Andriukaitis, defendeu ontem, em Bruxelas, a obrigatoriedade de vacinação para os profissionais de saúde e ainda a harmonização na União Europeia (UE) do calendário de imunizações para as crianças.
O número de casos de sarampo confirmados em Portugal subiu para 62, mais nove do que no último balanço, realizado na segunda-feira, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
No passado dia 7 de março, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, recebeu o Jornal Médico na Direção Geral da Saúde (DGS), em Lisboa, para uma conversa sobre vacinação. Tendências, mitos, capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) face a eventuais surtos e alterações ao Programa Nacional de Vacinação (PNV), foram algumas das temáticas abordadas nesta entrevista.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.