O número de casos de sarampo confirmados em Portugal subiu para 53, de um total de 145 situações suspeitas, anunciou a Direção-Geral de Saúde (DGS).
A taxa de cobertura vacinal contra o sarampo, com duas doses, atingiu um valor igual ou superior aos 98%, em pessoas nascidas entre 1999 e 2009 na região Norte, tendo descido ligeiramente para as nascidas em 2011 (97,4%).
O número de casos suspeitos de sarampo em Portugal subiu para 117, segundo avançou à Rádio Renascença (RR) a diretora-geral de saúde, Graça Freitas.
O Presidente da República (PR), Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu no sábado que, apesar de não ser obrigatória, a vacinação é “fundamental”, apelando a que os portugueses façam a vacina contra o sarampo, sobretudo crianças e jovens.
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), visita esta tarde, a partir das 17 horas, o Hospital de Santo António, que integra o Centro Hospitalar do Porto, para se inteirar do impacto do surto de sarampo ocorrido.
O número de casos de sarampo confirmados em Portugal aumentou para 21 em comparação com os sete reportados na quarta-feira ao final do dia, de acordo com um comunicado da Direção-Geral de Saúde (DGS).
A Direção-Geral de Saúde (DGS) declarou “a existência de um surto” de sarampo em Portugal, depois de terem sido confirmados sete casos daquela doença na região Norte do país.
Mais de 14 mil casos de sarampo foram notificados em 30 países europeus no ano passado, triplicando o número de situações registadas em 2016, segundo um relatório publicado este mês pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC).
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.