Os níveis elevados e prolongados de stress a que as pessoas foram sujeitas, quer pela pandemia quer pela crise económica associada, gerou intenso sofrimento psicológico, adiantou à Lusa a psiquiatra Maria João Heitor.
O medo da compaixão ampliou o impacto prejudicial da Covid-19 na saúde mental, aumentando os níveis de depressão, ansiedade e stress, revela um estudo realizado no âmbito de um projeto internacional pioneiro sobre resiliência psicológica durante a pandemia, liderado por Marcela Matos, da Universidade de Coimbra (UC).
Um estudo desenvolvido por investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) concluiu que, durante o combate à pandemia de Covid-19, mais de metade dos profissionais de saúde apresentaram sinais de burnout, stress e ansiedade.
Um estudo desenvolvido por investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) mostra que o sofrimento mental materno está associado a biomarcadores de stress nos filhos, deixando-os em maior risco de desenvolver síndrome metabólico e obesidade.
O início da segunda década deste século, foram anos de testagem. Prova intensa, e avassaladora aos serviços de saúde e aos seus profissionais, determinada pelo contexto pandémico. As fragilidades do sistema de saúde revelaram-se de modo mais acentuado, mas por outro lado, deu a conhecer o nível de capacidade de resposta, nomeadamente dos seus profissionais.