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segunda-feira, 04 julho 2016 13:59

Projeto IMOVE+: Grupo de acompanhamento reúne no INSA

Vacinação

O Projeto IMOVE+ pretende avaliar a efetividade da vacina antigripal sazonal e antipneumocócica na população com mais de 65 anos de idade, isto é, perceber a eficácia das vacinas no respetivo escalão etário, quer nos cuidados de saúde primários (CSP), quer nos hospitalares.

O encontro da próxima quinta-feira contará com a participação de responsáveis da Direção-Geral da Saúde, Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, SPMS – Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Sociedade Portuguesa de Pneumologia e Associação Nacional das Farmácias, do Centro Hospitalar Lisboa Central e do Centro Hospitalar de Setúbal.

A reunião tem como objetivo apresentar os resultados da implementação do IMOVE+ em 2015/2016, bem como no primeiro ano de implementação do estudo da efetividade e impacto da vacina antipneumocócica.

Os resultados deste estudo serão um importante contributo para a tomada de medidas preventivas, como por exemplo – informar acerca dos grupos-alvo a quem devem ser disponibilizadas as vacinas, implementar medidas de prevenção complementares à vacinação em épocas em que as vacinas sejam menos eficazes do que o esperado e contribuir para posterior melhoria na eficácia das vacinas.

Esta iniciativa internacional reúne especialistas de vários países que representam institutos de saúde pública e universidades, sendo o INSA uma das 23 entidades integrantes deste consórcio, a única portuguesa e que, desde 2008, é responsável pela gestão de cerca de 5% desse valor. Com um orçamento global de 7,4 milhões de euros, no âmbito do Horizonte 2020 – Programa-Quadro Comunitário de Investigação & Inovação, o IMOVE+ tem a duração de 36 meses.

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vacina2

A Autoridade do Medicamento concedeu autorização de utilização excecional a este fabricante após a única vacina licenciada se encontrar indisponível e sem alternativa.

“Atendendo a que esta vacina dispõe de uma estirpe distinta da que era anteriormente administrada no âmbito do Programa Nacional de Vacinação, o Infarmed recomenda que os médicos, farmacêuticos e enfermeiros estejam especialmente atentos a eventuais reações adversas a esta vacina, à semelhança do que sucede com todos os novos medicamentos”, referiu o Infarmed em comunicado sugerindo ainda que os utentes e familiares de crianças que vão receber esta vacina notifiquem de igual forma estes eventuais efeitos ou reações.

No início deste mês, a Direção-geral da Saúde indicava que Portugal tinha 64 mil doses de vacina prontas para serem colocadas nas instituições e um “canal aberto de importação do Japão”.

A vacina BCG contra a tuberculose, que era administrada a todas as crianças logo após o nascimento, vai passar a ser dada apenas a crianças que pertencem a grupos de risco, sendo esta uma das várias novidades do novo Programa Nacional de Vacinação.

De acordo com a subdiretora geral da Saúde, Graça Freitas, que coordena o Programa Nacional de Vacinação (PNV), a transição da vacinação universal para a proteção de grupos de risco é “um momento histórico”.

A partir de 01 de janeiro de 2017, apenas serão vacinadas com a BCG as crianças que pertencem a famílias com risco acrescido para a tuberculose ou as que vivem numa determinada região com uma taxa da doença superior à do país (como nos distritos de Lisboa e Porto).

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medicamento1

A utilização do sistema dos códigos de barras nos medicamentos vai ser obrigatória dentro de três anos. Esta orientação da União Europeia, publicada em fevereiro deste ano, torna obrigatório o recurso a um identificador único de medicamentos por parte de laboratórios e de produtores, garantindo assim a inviolabilidade do produto através de um dispositivo de segurança à escolha do produtor. A discussão da sua aplicação, agendada para esta quinta-feira, tem como objetivo avaliar questões relacionadas com a viabilidade e implicações da aplicação desta diretiva em Portugal

Já existem, em Portugal, projetos utilizadores deste tipo de tecnologia ao nível dos dispositivos médicos dos quais o Centro Hospitalar de Lisboa Norte é exemplo, onde vai ter lugar, esta quinta feira, o debate no Infarmed para avaliar questões relacionadas com a viabilidade e implicações da aplicação desta diretiva em Portugal.

A grande maioria dos países europeus já usa esta tecnologia na saúde, seja em medicamento ou em dispositivos médicos, permitindo imaginar um hospital ou uma farmácia como uma hipermercado no que diz respeito à gestão de stocks.

Para o responsável da GS1 (entidade sem fins lucrativos que introduziu os códigos de barras em Portugal há 30 anos), João Castro Guimarães, a tecnologia atual é mais evoluída do que os códigos de barras simples e permite transmitir um maior número de dados. A possibilidade de rastrear todos os medicamentos é, segundo o responsável, uma forma de potenciar a luta contra os fármacos falsificados e aumenta a segurança do doente, permitindo evitar até 40% dos erros de medicação. Permite ainda saber a data e local de fabricação, as matérias-primas e a data de validade.

Os dados da GS1 indicam que cerca de 60% dos medicamentos comprados na Internet são falsificados, contrafeitos ou não estão conformes e que cerca de 15% do mercado é composto por medicamentos falsificados. Estima-se que a falsificação ou contrafação de medicamentos permita aos seus autores um lucro de 45 mil milhões de euros anuais.

A possibilidade de rastrear todos os medicamentos é, segundo o responsável, uma forma de potenciar a luta contra os fármacos falsificados e aumenta a segurança do doente, permitindo evitar até 40% dos erros de medicação. Permite ainda saber a data e local de fabricação, as matérias-primas e a data de validade.

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O Infarmed autorizou, no primeiro trimestre do ano, a realização de 32 ensaios clínicos, 30 dos quais promovidos pela indústria farmacêutica, sendo quase metade para medicamentos contra o cancro e para o sistema imunológico, uma notícia avançada hoje, quando se assinala o Dia dos Ensaios Clínicos.

No final de 2015, estavam autorizados, para realização, 361 ensaios clínicos. Desde o início do ano, o Infarmed, Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, recebeu 34 pedidos, tendo autorizado 32.

A esmagadora maioria dos pedidos recebidos pelo Infarmed, nos primeiros três meses do ano, foram feitos pela indústria farmacêutica (trinta), com os restantes quatro a partirem do meio académico e não comercial.

O tempo médio de resposta a estes foi de 35 dias úteis no primeiro trimestre do ano foi de, mais 23 do que em 2015.

Em relação aos medicamentos experimentais, os mais frequentes foram os antineoplásicos e imunomoduladores (14), seguindo-se os anti-infecciosos (seis), para o sistema nervoso central (quatro) e o sistema cardiovascular (quatro), entre outros.

A propósito deste dia, a Apifarma associou-se a uma iniciativa internacional que visa alertar para o contributo de todos os agentes que possibilitam os avanços na medicina e evidencia os benefícios económico-sociais dos ensaios clínicos.

Segundo a Agência Europeia de Medicamento (EMA), todos os anos são autorizados cerca de 4.000 ensaios clínicos no Espaço Económico Europeu (EEE).

Tal resulta do “esforço conjunto de diversas entidades de investigação globais que contribui decisivamente para a forma como tratamos doentes e curamos inúmeras patologias”, lê-se na nota da Apifarma.

Em 2015, 91% dos ensaios clínicos realizados em Portugal foram promovidos pela indústria farmacêutica.

Aquele que é considerado o primeiro ensaio clínico da história realizou-se a 20 de maio de 1747, quando James Lind, cirurgião naval escocês, conduziu o primeiro estudo comparativo realizado em condições experimentais controladas, aplicando sumo de limão a um grupo de marinheiros que sofriam de escorbuto, o que permitiu registar os efeitos positivos da Vitamina C junto destes doentes.

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comprimido

A despesa do Estado com medicamentos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde cresceu 7,8% em 2015, em comparação com o ano anterior, tendo superado os mil milhões de euros, segundo um relatório oficial ontem divulgado.

De acordo com a monitorização do consumo de medicamentos em meio hospitalar, ontem publicada pela Autoridade do Medicamento (Infarmed), entre janeiro e dezembro do ano passado a despesa com medicamentos nas unidades do SNS foi de 1.034,3 milhões de euros.

Dentro do total da despesa, o ambulatório hospitalar (consulta, hospital de dia e cirurgia de ambulatório) correspondeu em 2015 a quase 80% da despesa global.

Continua a crescer também a despesa dos medicamentos para tratamento do cancro, com um aumento de 13%, para 234 milhões de euros.

Numa análise ao peso por subgrupos terapêuticos, os medicamentos imunomoduladores (para o sistema imunológico), os citotóxicos (para o cancro) e os antivíricos são responsáveis por perto de 60% do total do valor dos fármacos em meio hospitalar.

Já nos medicamentos órfãos – destinados a tratamento e controlo de doenças raras –, a despesa aumentou mais de 10% em relação a 2014, tendo atingido no ano passado os 82,8 milhões de euros (oito por cento da despesa total).

Em termos de unidades consumidas, houve também um aumento, mas menor em termos percentuais do que na despesa. Em 2015 foram consumidas 239 milhões de unidades de medicamentos, mais 2,4% do que no ano anterior.

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quinta-feira, 04 fevereiro 2016 14:00

Quase seis mil doentes iniciaram tratamentos para hepatite C

hepatitec
Quase seis mil doentes iniciaram tratamentos para a hepatite C em Portugal, com pelo menos 1.200 utentes já considerados curados, segundo dados oficiais.

Os números, que reportam a 1 de fevereiro, constam do site da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) e contabilizam 5.992 doentes com tratamento iniciado.

Dos doentes que já finalizaram o protocolo de tratamento, 1.202 estão curados e há 49 dados como doentes não curados.

O acordo entre o Estado e o laboratório que fornece os medicamentos inovadores para a hepatite C foi formalizado há um ano, tendo sido apresentado pelo então ministro da Saúde, Paulo Macedo, no dia 6 de fevereiro de 2015.

Contudo, os dados do Infarmed de doentes em tratamento incluem não apenas os doentes tratados por medicamentos no âmbito deste acordo.

O acordo – assinado por dois anos - prevê o pagamento por doente tratado e não por tempo de tratamento ou quantidade de medicamentos. A comparticipação do Estado português nos dois medicamentos abrangidos pelo acordo é de 100%.

Tratou-se de fazer um acordo em que os custos são suportados pelo Estado quando o doente fica efetivamente curado e, caso não aconteça, o laboratório fornece outro tratamento.

O universo de doentes potencialmente abrangidos foi definido em 13 mil pessoas, um número que poderá ter oscilações, não só porque haverá um conjunto que não precisará do medicamento, como outros doentes novos a registarem-se.

Este acordo foi alcançado depois de meses de luta dos doentes para conseguirem obter o tratamento, processo que ficou marcado pela intervenção, na Assembleia da República, de um portador de hepatite C, José Carlos Saldanha, que interrompeu a audição do então ministro da Saúde pedindo-lhe que não o deixasse morrer.

Lusa

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Adalberto_Campos_Fernandes
O ministro da Saúde anunciou na passada sexta-feira, dia 15 de janeiro, que os medicamentos para o VIH, os bio similares e para a diabetes vão ser reavaliados ao nível da qualidade terapêutica e da comparticipação, sendo possível que alguns percam o apoio do Estado.

Adalberto Campos Fernandes falava durante a cerimónia de tomada de posse do novo conselho diretivo do Infarmed, tendo explicado aos jornalistas que o objetivo desta reavaliação é conciliar o acesso à inovação terapêutica com a escassez de recursos.

“Temos de colocar os recursos onde estes fazem falta”, disse o ministro.

A reavaliação - que avançará este ano e abrange, para já, os grupo farmacológicos dos medicamentos para o VIH, os bios similares e para a diabetes - irá focar-se na sua qualidade terapêutica e no sistema de comparticipação.

A este propósito, o ministro reconheceu que a reavaliação poderá conduzir à descomparticipação de alguns fármacos. “Tudo é possível”, disse.

Durante a sua intervenção, Adalberto Campos Fernandes revelou ainda que vai avaliar, no primeiro trimestre deste ano, o projeto piloto que permite aos doentes com VIH terem acesso aos fármacos nas farmácias e não apenas nos hospitais, como até agora.

O projeto-piloto irá decorrer na zona do Alentejo, acrescentou o ministro, sublinhando a “comodidade para os doentes” que a medida representa.

Em relação à sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o ministro destacou a importância da “reavaliação sistemática das tecnologias da saúde”.

Uma das áreas em que Adalberto Campos Fernandes promete estar especialmente atento é a dos dispositivos médicos que representa para o Estado uma despesa de 600 milhões de euros por ano.

Na cerimónia de hoje tomaram posse o novo presidente da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), Henrique Luz Rodrigues.

Compõem ainda este conselho diretivo Rui dos Santos Ivo e Hélder Mota-Filipe.

Henrique Luz Rodrigues é licenciado e doutorado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, especialista em farmacologia clínica e em nefrologia.

Foi presidente da comissão de farmácia e terapêutica do Centro Hospitalar de Lisboa Norte, membro da comissão de avaliação de medicamentos do Infarmed e professor de farmacologia da Faculdade de Medicina de Lisboa.

Lusa/Jornal Médico

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quinta-feira, 14 janeiro 2016 16:00

Henrique Luz Rodrigues é o novo presidente do Infarmed

henrique luz rodrigues
Henrique Luz Rodrigues é o novo presidente da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), anunciou hoje em comunicado o Ministério da Saúde.

O novo conselho diretivo do Infarmed, que toma posse na sexta-feira à tarde, é ainda composto por Rui dos Santos Ivo e Hélder Mota-Filipe, que tinha assumido a presidência em regime de substituição depois da saída de Eurico Castro Alves para secretário de Estado da Saúde.

Henrique Luz Rodrigues é licenciado e doutorado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, especialista em farmacologia clínica e em nefrologia.

Foi presidente da comissão de farmácia e terapêutica do Centro Hospitalar de Lisboa Norte, membro da comissão de avaliação de medicamentos do Infarmed e professor de farmacologia da Faculdade de Medicina de Lisboa.

Lusa

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O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde
Editorial | Joana Torres
O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde

A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.