Displaying items by tag: Cabo Verde

quarta-feira, 30 setembro 2015 17:24

Sociedades acordam oficialmente a constituição da ARELP

ARELP1
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a Asociación Latino Americana de Tórax (ALAT), a European Respiratory Society (ERS) e representantes de Angola, Moçambique e Cabo Verde, acordaram oficialmente a constituição da Associação Respiratória de Língua Portuguesa (ARELP) como uma Associação Internacional sem fins lucrativos.

O acordo foi oficializado no passado dia 27, no Congresso Internacional da European Respiratory Society, ficando estabelecida a intenção das quatro Sociedades fundadoras assinarem a constituição e estatutos da ARELP no Congresso da Sociedade Portuguesa de Pneumologia, que terá lugar no Algarve de 5 a 7 Novembro de 2015.

Esta associação foi constituída com o objetivo de promover a saúde respiratória através de parcerias entre sociedades respiratórias internacionais e organizações que partilhem e coordenem o seu conhecimento, experiência e recursos no espaço da língua portuguesa.

Segundo Carlos Robalo Cordeiro, presidente da SPP, a ARELP representa “um passo importante não só na afirmação da língua portuguesa como elo de ligação e partilha de conhecimento, como também uma forma de atenuar as discrepâncias existentes no que toca ao acesso à formação e conhecimento na área da Pneumologia”.

A associação será composta por membros fundadores, membros filiados, membros individuais e membros honorários.

SPP, SBPT, ALAT e ERS foram identificados com membros fundadores, representando as maiores sociedades respiratórias e reconhecidas como tal no espaço da língua portuguesa.

Os membros filiados serão organizações que têm missões similares às dos membros Fundadores e que possam contribuir substancialmente para os objectivos da associação.

Os membros individuais serão profissionais da área respiratória que residam no espaço da língua portuguesa e que estejam melhor posicionados para representar a comunidade respiratória nos países sem sociedades ou organizações nacionais.

Os membros honorários serão eleitos por Assembleia Geral.

O Comité Executivo da ARELP constituirá o Fórum de Associações Respiratórias de Língua Portuguesa (FARELP), como um grupo de trabalho cujo objetivo será focado em atividades relacionadas com a educação médica e a promoção da saúde respiratória.

Lausanne (Suíça) será o domicílio da ARELP. A Sociedade Portuguesa de Pneumologia apoiará a ARELP com serviços de Secretariado a partir de Lisboa e o primeiro presidente será um líder de opinião brasileiro, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

Published in Mundo

conceitos_doençasrespiratorias
Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde criaram a Associação Respiratória de Língua Portuguesa, que é apresentada hoje em Lisboa e pretende promover a partilha de conhecimentos e experiência entre os países lusófonos na área das doenças respiratórias.

Liderada pela Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), a associação pretende estabelecer relações multilaterais com outras sociedades científicas, tendo por base a criação de parcerias, a partilha de conhecimentos e experiências, assim como a promoção da língua portuguesa enquanto elemento de intercâmbio científico nos países lusófonos.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da SPP, Carlos Robalo Cordeiro, explicou que, destes cinco países, apenas Portugal e o Brasil têm sociedade científicas de pneumologia formalmente constituídas.

“A sociedade angolana de pneumologia está a ser constituída”, mas Moçambique e Cabo Verde não têm, sendo, por isso, também objetivo da Associação Respiratória de Língua Portuguesa (ARELP) dinamizar a criação de associações e sociedades científicas na área respiratória nos países onde não existem, adiantou.

“O que se pretende é criar parcerias a diversos níveis”, desde parcerias clínicas, investigação na área das doenças respiratórias e um maior apoio à formação nos países em desenvolvimento em áreas da patologia respiratória deficitárias, sublinhou.

O apoio à formação pode ser feito através da realização de ações locais, mas também através da promoção de estágios de formação específica nos “países com mais dificuldades ou com défices particulares”, explicou o pneumologista.

Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde são os primeiros signatários da Associação Respiratória de Língua Portuguesa, à qual se prevê que se venham a associar Timor e Macau.

Published in Mundo

Cabo Verde

Portugal e Cabo Verde alargaram, na passada sexta-feira, as valências já existentes no âmbito da cooperação na área da Saúde, que serão incluídas na vigência do próximo Programa Estratégico bilateral 2016/19.

A decisão consta de um protocolo assinado na Cidade da Praia entre as respectivas direcções-gerais de saúde, no final de uma missão técnica portuguesa que esteve desde o passado dia 2 em Cabo Verde, com o intuito de identificar novas áreas de colaboração.

O documento foi rubricado, pela parte portuguesa, pela chefe de divisão de Cooperação da Direcção-Geral de Saúde (DGS), Ana Correia, e, pela cabo-verdiana, pelo recém-empossado director-geral da saúde, Tomás Valdez, na presença da ministra da saúde cabo-verdiana, Cristina Fontes Lima.

Em declarações aos jornalistas, Ana Correia destacou que as acções a desenvolver vão ao encontro dos eixos prioritários definidos pelo ministério da saúde cabo-verdiano, destacando-se as áreas de emergência médica, telemedicina, transfusão, transplantes e gestão de fraude no sector.

Como áreas críticas, assumiu, por sua vez, Tomás Valdez, estão as da nefrologia, oncologia, saúde mental e diabetes, pelo que, acrescentou, ficou cumprido o que fora delineado no Protocolo de Colaboração Técnica na área da Saúde bilateral durante a III Cimeira Luso-Cabo-verdiana, que decorreu em Lisboa a 17 de Dezembro de 2014.

Paralelamente foi também assinado um protocolo entre o Instituto Português de Anatomia Patológica e Molecular da Universidade do Porto e a Liga Cabo-Verdiana contra o Cancro, no âmbito do acordo de cooperação assinado em Abril de 2008 pelos dois ministérios da saúde no domínio dos cuidados nefrológicos.

A missão técnica portuguesa integrou representantes da DGS, Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e Instituto Português do Sangue e Transfusão (IPST). Durante a estadia em Cabo Verde, a missão técnica reuniu-se com os diferentes serviços que integram o ministério da saúde do país africano, bem como com instituições que, na sua esfera de competências, se assumem como parceiras estratégicas do sector da saúde em Cabo Verde. Entre estas, o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), Agência Regulação e Supervisão Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA), Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros (SNPCB), Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSI) e a Cruz Vermelha Cabo-Verdiana (CVCV).

Published in Mundo
Tagged under

Cabo Verde

Uma missão técnica portuguesa ligada à área da Saúde visita Cabo Verde de segunda a sexta-feira para, entre outras questões, identificar novas áreas de colaboração a desenvolver no quadro do próximo Programa de Cooperação bilateral (2016/19).

Num comunicado, a embaixada de Portugal em Cabo Verde indicou ontem que a missão integra representantes da Direcção-geral da Saúde (DGS), Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e Instituto Português do Sangue e Transfusão (IPST).

Além de identificar os projectos de cooperação potencialmente a incluir no Programa de Cooperação 2016/19, a missão vai proceder também a um levantamento das necessidades locais, identificar eventuais constrangimentos e aprofundar o diálogo com os parceiros cabo-verdianos.

Na nota é indicado também que as cinco entidades sanitárias portuguesas vão recolher informações sobre as intervenções que estão a ser desenvolvidas pelos parceiros de desenvolvimento de Cabo Verde com actuação neste sector e explorar eventuais complementaridades e sinergias a criar.

A missão insere-se no quadro do Protocolo de Colaboração Técnica na área da Saúde celebrado entre Portugal e Cabo Verde por ocasião da III Cimeira Luso-Cabo-verdiana, que decorreu em Lisboa a 17 de Dezembro de 2014.

Paralelamente, também na Cidade da Praia, decorrerá a IX Reunião da Comissão Mista instituída ao abrigo do acordo de cooperação celebrado entre os dois ministérios da Saúde no domínio dos Cuidados Nefrológicos, assinado em Abril de 2008.

O programa da missão técnica inclui encontros de trabalho com os diferentes serviços que integram o Ministério da Saúde cabo-verdiano, bem como com instituições que, na sua esfera de competências, se assumem como parceiras estratégicas do sector da Saúde em Cabo Verde.

Entre eles figuram o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), Agência Regulação e Supervisão Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA), Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB), Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSI) e a Cruz Vermelha Cabo-Verdiana (CVCV).

Do programa consta ainda visitas aos hospitais Agostinho Neto, na Cidade da Praia, e Regional de Santiago Norte (concelho de Santa Catarina), assim como aos centros de saúde de Tira-Chapéu (na capital cabo-verdiana, e de Santa Cruz, município no nordeste da ilha de Santiago).

As conclusões produzidas no contexto da missão serão apresentadas e discutidas no último dia da visita a Cabo Verde, na sexta-feira, num encontro com a ministra-adjunta e da Saúde cabo-verdiana, Cristina Fontes Lima.

Published in Mundo
Tagged under

Cabo Verde

Cabo Verde e Portugal vão alargar a cooperação bilateral na área da saúde, com destaque para a formação técnica, compras centralizadas, telemedicina, diálise peritoneal e controlo de doenças, afirmaram os ministros da Saúde dos dois países.

Cristina Fontes Lima e Paulo Macedo falavam aos jornalistas após um encontro com o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, afirmando que os dois países vão continuar a partilhar experiências que podem trazer benefícios mútuos.

"O nosso objectivo é ter outra ambição e outras áreas de cooperação, encerrando outras que Cabo Verde fica com capacidade e pode dar respostas, pois domina quer a parte técnica quer a parte de formação para os seus funcionários", realçou Paulo Macedo, indicando que os doentes cabo-verdianos poderão passar a fazer transplante de medula óssea em Portugal.

Para o ministro português, a área da saúde é uma das que tem tido uma "evolução mais significativa" em Cabo Verde, com destaque para a telemedicina, hemodiálise e serviço de neonatologia, que, estão a um "nível elevado" de cuidados diferenciados.

Apesar da evolução, Paulo Macedo garantiu que Portugal vai continuar a apoiar Cabo Verde, embora haja algumas áreas em que o país poderá "caminhar com os seus próprios pés".

Por seu turno, a ministra cabo-verdiana, Cristina Fontes Lima, reafirmou a importância e o contributo que Portugal tem dado ao país no domínio da saúde, não obstante o momento de crise e de contenção de despesas por parte do Governo português.

Sobre as novas áreas de cooperação, a também ministra adjunta do primeiro-ministro, que não prestou declarações à imprensa, disse que há outros "projectos interessantes", sobretudo na área de oncologia e tratamento do cancro do cólo do útero.

"Estamos a ter uma nova fase na cooperação na área da Saúde com Portugal, com outro patamar, mas haverá sempre a possibilidade de continuarmos a colaborar porque agora temos meios mais complexos e sofisticados de diagnóstico", sustentou, considerando que o país está a atravessar um "bom momento" na área da saúde, coroado com a visita do ministro da Saúde português.

Paulo Macedo esteve em Cabo Verde para uma visita de dois dias, em que o ponto alto foi a inauguração do primeiro centro de hemodiálise do país, projecto orçamentado em 1,28 milhões de euros e fruto de uma parceria entre a cooperação portuguesa e as autoridades cabo-verdianas.

Na quarta-feira, último dia da visita, o ministro da Saúde foi à região sanitária de Santiago Norte, onde visitou as estruturas de saúde nos concelhos de Santa Catarina e Tarrafal, onde também visitará o campo de concentração.

Ao fazer o balanço desta visita de dois dias, Paulo Macedo disse que as autoridades de saúde cabo-verdiana ainda não pediram qualquer apoio, mas garantiu que, caso venha a acontecer, Portugal está disponível para ajudar na prevenção.

Cabo Verde ainda não registou qualquer caso de Ébola, mas o Governo reforçou a vigilância nos Portos e Aeroportos do país para estar preparado para agir adequadamente.

A ministra da Saúde cabo-verdiana disse, na semana passada, que o perigo de entrada do vírus em Cabo Verde "existe" e que o país tem de fazer tudo e estar preparado para agir "rapidamente", com acções de prevenção e seguir todas as instruções.

Paulo Macedo confirmou que Portugal vai apoiar a Guiné-Bissau com 15 toneladas de medicamentos para prevenir o Ébola, mas sublinhou que Cabo Verde não corre os mesmos riscos com esta epidemia, que desde Janeiro se alastra pela África Ocidental, tendo já causado centenas de mortos na Libéria e na Serra Leoa.

"Felizmente, Cabo Verde não tem as necessidades da Guiné-Bissau em termos de medicamentos e de oferta imediata. A Guiné-Bissau solicitou um apoio e vai ser concedido pelo Governo português para a prevenção do Ébola, mas também para outras questões emergentes", sublinhou Paulo Macedo.

Tal como Cabo Verde, a Guiné-Bissau ainda não foi contagiado, mas as autoridades já estão a trabalhar num plano de emergência, de que consta um programa de prevenção sanitária.

Published in Mundo

almaCabo Verde e São Tomé e Príncipe foram quinta-feira premiados pela luta contra a malária, distinção atribuída pela Aliança de Líderes Africanos para a Malária, sendo sete países africanos a liderar o continente no combate à doença.

De acordo com uma notícia da Rádio ONU, a distinção a Cabo Verde e São Tomé e Príncipe foi entregue pelo presidente de Moçambique, Armando Guebuza, numa cerimónia que decorreu em Addis Abeba, Etiópia, onde se realiza a Cimeira dos chefes de Estado e de Governo da União Africana.

A African Leaders Malaria Alliance (ALMA) também premiou o Madagáscar, a Namíbia, o Ruanda e a Suazilândia, tendo todos os países juntos mantido a cobertura de 95%, durante todo o ano, de redes impregnadas com insecticida para prevenir a contaminação.

Armando Guebuza disse que “não se pode perder terreno na luta para evitar as mortes pela malária e o sofrimento causado pela doença”, tendo afirmado que “os povos africanos contam com a liderança do continente para continuar a melhorar o combate à infecção”. Todos os anos a malária faz 627 mil vítimas, sendo a maioria no continente africano.

 

Published in Mundo
Pág. 3 de 3
O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde
Editorial | Joana Torres
O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde

A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.