Recentemente o especialista de Cardiologia e presidente da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia, Manuel Carrageta tomou a decisão, após conversa com o seu médico assistente, de se vacinar contra o herpes zoster. A primeira vacina recombinante com adjuvante, já disponível em Portugal com uma posolgia de duas doses, está indicada para adultos com idade igual ou superior a 50 anos e, é também uma proteção contra a nevralgia pós-herpética (NPH), a complicação mais comum do herpes zoster. O Jornal Médico conversou com o especialista sobre a relevância da vacinação mesmo na idade adulta, para superar o declínio natural da imunidade.
Um novo estudo observacional, realizado pela GSK, refere que pessoas com 50 ou mais anos que tiveram COVID-19 têm um risco 15% maior de desenvolver herpes zoster, também conhecido por zona. Esta é uma erupção cutânea que pode levar a graves complicações, nomeadamente, a neuralgia pós-herpética. O estudo foi publicado no Open Forum Infectious Diseases da Sociedade de Doenças Infecciosas da América.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.