Os resultados de um novo estudo a nível europeu que retrata o impacto da pandemia de COVID-19 na perceção dos pais relativamente à vacinação infantil contra outras doenças, em particular o HPV, vão ser apresentados no evento online do dia 24 de maio, entre as 13h00 e as 14h00, a propósito da Semana Europeia Contra o Cancro.
A vacina da meningite B para todas as crianças e a vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV) para rapazes vão integrar o Programa Nacional de Vacinação (PNV) a partir de outubro do próximo ano.
No âmbito da celebração dos dez anos da introdução da vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV) no Programa Nacional de Vacinação (PNV), assinalados em outubro, o nosso jornal falou com o presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), Vítor Veloso, sobre o panorama atual do cancro do colo do útero, bem como das mais-valias da nova vacina nonavalente, entretanto incluída no PNV.
O Presidente da República elogiou a "continuidade institucional" no que respeita à política de vacinação contra o HPV, considerando que cada ministro da Saúde "deu no seu período histórico um contributo inestimável para essa prioridade nacional".
Nos últimos dez anos, cerca de 750 mil jovens portuguesas foram vacinadas contra o vírus do papiloma humano (HPV), o que corresponde a 86% da população elegível para a vacina, tornando o país num "exemplo internacional".
A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) lançou um projeto de rastreio do cancro do colo do útero que poderá ser feito em casa e realizado pelas próprias mulheres.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) acaba de lançar uma nova campanha sobre o papilomavírus humano (HPV), com a colaboração da Associação para o Planeamento da Família (APF). A iniciativa tem como objetivo educar e sensibilizar a população para os cancros e as doenças associadas à infeção pelo HPV e para as formas de prevenção.
Na sequência das “constantes preocupações” com o Hospital Pulido Valente (HPV), manifestadas pela Plataforma Lisboa em Defesa do SNS, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), Carlos das Neves Martins, anunciou ontem que o organismo será requalificado e transformado num parque de saúde, com o objetivo de “solucionar questões futuras e manter esta unidade operacional no quadro do SNS”.
De acordo com um comunicado do CHLN a que o nosso jornal teve acesso, “pretende-se retomar as obras paradas há cinco anos, assim como aumentar os serviços públicos no campus [do HPV], com “100% de ocupação ao serviço das pessoas e mais cuidados de saúde diferenciados em proximidade”, já que “apenas 60% da área se encontrava em atividade”. O HPV manter-se-á como “património público”, garantiu o responsável.
O plano de requalificação visa um aumento da oferta dos serviços de saúde, contemplando desde a medicina geral e familiar a cuidados hospitalares, passando ainda pelos cuidados paliativos e cuidados continuados.
No requalificado parque de saúde ficarão instalados serviços do Ministério da Saúde como a Central de Esterilização Partilhada e o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências.
A Plataforma Lisboa em Defesa do SNS tem mostrado apreensão com o futuro do HPV, acusando a administração de “redução do número de camas e serviços no hospital”. A este respeito, Carlos Martins frisou que, “no futuro, vão ser aumentadas e que o parque de saúde passará a ter 274 camas”. Segundo o responsável, “na área dos cuidados paliativos e continuados será a Santa Casa da Misericórdia a pagar uma renda para a utilização do espaço”. O plano de requalificação contempla ainda a instalação da Unidade de Saúde Familiar (USF) do Lumiar.
No entender da Plataforma Lisboa em Defesa do SNS, a cedência de espaço para uma USF e a entrega dos cuidados continuados e paliativos à Santa Casa da Misericórdia “faz parte de uma estratégia de desmantelamento” do HPV.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.