O serviço de Reumatologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) criou, há dois anos, a Consulta de Fraturas de Fragilidade para prevenir refraturas nos idosos, valência que foi recentemente distinguida pela Fundação Internacional da Osteoporose.
O webinar “E-DOR”, promovido pela farmacêutica Grünenthal, irá arrancar em fevereiro. Esta 3ª edição do curso Pós-Graduado irá focar o tema “Dor Crónica em Ortopedia – Quando a dor vai para além da lesão”, nas vertentes teórica e prática.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) lamentou a ausência da abertura de vagas para as especialidades de Ginecologia/Obstetrícia e de Ortopedia no Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA).
O encontro tem lugar no Hospital Lusíadas Lisboa e o objetivo promover o debate em torno do tratamento artroplástico da artrose do joelho.
“Entre as possibilidades cirúrgicas de tratamento da patologia degenerativa do joelho, destaca-se a cirurgia artroplástica que consiste na colocação de uma prótese, modalidade que constitui, na atualidade, uma terapêutica bem definida e devidamente implantada no arsenal cirúrgico da Ortopedia e que é cada vez mais utilizada, com resultados excelentes e duradouros”, revelou João Gamelas, coordenador da Unidade de Ortopedia do Hospital Lusíadas Lisboa.
E acrescentou: “Embora este tipo de cirurgia já seja muito utilizado, existem alguns aspetos técnicos que permanecem em discussão e é esse o objetivo desta reunião. Vamos complementar as apresentações com a discussão de casos clínicos complexos, de forma a promover o debate e a partilha de opiniões e soluções entre profissionais da área.”
As artroses, nomeadamente do joelho, estão relacionadas com múltiplos fatores, de entre os quais se destacam as sobrecargas e a idade e afetam principalmente as articulações de carga em mulheres, sendo mais frequentes a partir dos 50 anos. As manifestações clínicas da artrose variam de acordo com a zona afetada e o seu estadio de evolução mas o sintoma dominante é a dor.
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), José Manuel Silva, afirmou na passada sexta-feira, 11 de setembro, que a qualidade dos cuidados de saúde em Ortopedia está em causa no Hospital de Faro devido à falta de médicos da especialidade.
O presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA), Pedro Nunes, refutou as acusações da OM, afirmando que a estrutura está a lançar comunicados “idiotas” a um mês das eleições e a levantar problemas “já conhecidos”, e que a administração não pode resolver porque não determina as condições de contratação dos clínicos.
A falta de médicos foi considerada como “gravíssima” pelo bastonário da Ordem dos Médicos, que acusou a administração do CHA de ter uma “inaceitável incapacidade em manter a qualidade assistencial na especialidade de Ortopedia no hospital de Faro” e de “não conseguir dar resposta atempada aos doentes internados que aguardam cirurgia”.
“As condições de contratação, designadamente aquilo que se pode pagar e as condições que se podem oferecer, desde há quatro anos que não dependem dos conselhos de administração, mas sim são definidas pelo Governo central em diálogo com a OM”, disse Pedro Nunes.
O administrador do CHA considerou que a OM tem “seguramente uma intenção política em mês de eleições” de “ocultar e fazer desviar a atenção de que no Algarve, nestes últimos anos, se procedeu a uma restruturação efetiva dos hospitais”, retirando doentes de corredores de urgências ou de enfermarias.
José Manuel Silva disse à Lusa que a administração do CHA faz uma “gestão desajustada e desadequada” dos recursos humanos, ao não substituir os profissionais que saíram do hospital nos últimos anos e deixar os colegas ao serviço em situação de “sobrecarga”, com turnos de urgência “de um ou dois médicos, quando na escala deveriam estar quatro”.
O bastonário não aceita a justificação da administração do CHA de que os médicos não querem trabalhar no Algarve e os concursos ficam sem candidatos por considerar que na origem do problema estão os preços de contratação à hora “muito baixos” que levam os clínicos a sair do setor público para o privado ou o estrangeiro.
“Quem quer ir trabalhar para um hospital onde têm mais trabalho, mais stresse e recebem menos do que receberiam no privado, a fazer cirurgias adicionais que são contratadas pelo próprio estado e que são melhor pagas do que no setor público”, questionou o bastonário.
José Manuel Silva disse ainda que a falta de ortopedistas em Faro está a fazer com que os internatos não estejam a realizar o número de horas necessárias e isso pode levar o hospital a perder os internos em ortopedia, à semelhança do que se verifica em cirurgia geral.
Pedro Nunes disse que a falta de médicos no Algarve “é conhecida”, mas assegurou que os cuidados de saúde têm sido prestados graças ao “esforço enorme” dos médicos da região e isso devia ser reconhecido pela Ordem.
“Agradecíamos muito a ajuda da OM a estimular os médicos a ir para o Algarve em vez de fazer comunicados idiotas, e sublinho idiotas, a propósito de coisas que eles sabem perfeitamente que existem e que não contribuem para a sua solução”, disse Pedro Nunes.
Lusa/Jornal Médico
A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste anunciou hoje que pretende realizar 800 cirurgias extra até ao final do ano com o propósito de acabar com as listas de espera nas especialidades de Oftalmologia e Ortopedia.
No âmbito deste plano, os doentes serão submetidos a cirurgia mais rapidamente e a meta é até ao final de 2015 “diminuir de forma assinalável a lista de espera na ULS do Nordeste, eliminando-se mesmo por completo as listas de espera existentes nas especialidades referidas”, de acordo com informação divulgada pelo gabinete de Comunicação e Imagem.
Estas cirurgias serão realizadas fora do horário normal de funcionamento dos blocos para cirurgia programada e ao abrigo do Plano de Intervenção em Cirurgia do Ministério da Saúde.
O Governo atribuiu a esta unidade local de saúde uma verba suplementar de “aproximadamente um milhão de euros” para concretizar os objetivos propostos.
A ULS do Nordeste que serve cerca de 130 mil utentes do distrito de Bragança prevê realizar até ao final do ano 700 operações às cataratas, 20 à hérnia discal e 80 artroplastias da anca.
A entidade responsável pela saúde no Nordeste Transmontano ambiciona “reforçar o desempenho no acesso à cirurgia”, indicando que regista atualmente “apenas 2,9 % de doentes” que esperam mais do que o tempo máximo de resposta estipulado para as cirurgias.
Segundo ainda aquele organismo, os números desta região são inferiores aos da Administração Regional de Saúde (ARS) Norte, com 7,6% dos doentes em espera com tempo superior ao máximo de resposta garantida, e à média nacional que é de 12,1%.
O Governo dos Açores anunciou hoje a abertura de um concurso para recrutar 42 médicos, de várias especialidades, para os três hospitais e oito unidades de saúde no arquipélago, por ser “premente fazer face ao crescente número de aposentados”.
A autorização para abertura dos procedimentos de recrutamento no âmbito das entidades públicas empresariais no setor da Saúde foi hoje publicada no Jornal Oficial da Região Autónoma dos Açores e há agora um prazo de três meses para se realizar.
O executivo açoriano adiantou que a abertura das 42 vagas resultou do levantamento das necessidades efetuado junto dos serviços de saúde. Onze vagas destinam-se à categoria de medicina geral e familiar nas Unidades de Saúde de ilha de Santa Maria, São Miguel, Terceira, Faial, Pico, Corvo, São Jorge e Flores.
Quanto aos três hospitais açorianos, distribuídos pelas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial, pretende-se recrutar especialistas de Ortopedia (três), Cardiologia (dois), Cirurgia Geral (dois), Medicina Interna (dois), Anestesiologia (dois), Nefrologia (dois), Patologia Clínica (dois), Pediatria (dois), Psiquiatria (dois), Radiologia (dois), Pneumologia (um), Infecto-contagiosas (um), Medicina Intensiva (um), Urologia (um), Otorrinolaringologia (um), Gastrenterologia (um), Estomatologia (um) e Cirurgia Vascular (um)
Sem prejuízo das restrições em vigor no país, o Governo dos Açores argumenta que “não se pode descurar que o número de médicos na categoria de assistente graduado sénior”, por ser “fundamental no âmbito do internato médico, para efeitos de reconhecimento da idoneidade formativa dos serviços e estabelecimentos”.
Para além disso, faz notar que a existência de um maior ou menor número de médicos detentores desta categoria “influencia decisivamente” o funcionamento dos serviços integrados no Serviço Regional de Saúde.
Data: De 3 a 4 de Julho
Local: Fundação Cupertino de Miranda, Porto
A cidade do Porto vai receber o Porto Hip Meeting 2015 - III Jornadas do Serviço de Ortopedia do CHEDV, presididas pelo Dr. António Miranda, a 3 e 4 de Julho.
Trata-se de um encontro organizado pela Unidade da Anca e Serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV), que terá lugar na Fundação Cupertino de Miranda.
O programa preliminar e outras informações estão disponíveis no site do evento.
Secretariado:
Célia Silva
+351 912287914
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A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.