A lei para despenalizar a morte medicamente assistida em Portugal, aprovada há nove meses, terá de esperar pelo voto final no parlamento, em janeiro, e pela decisão do Presidente da República.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai receber hoje o primeiro-ministro, que lhe transmitirá a posição do Governo sobre um eventual estado de emergência, e de seguida os nove partidos com assento parlamentar.
O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) declarou sábado que "é essencial que o Orçamento do Estado dê um sinal claro de investimento na saúde" e alertou que há menos médicos do que há um ano.
O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Noel Carrilho, demonstrou preocupação pela falta de meios no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que considera não conseguir responder ao “maior desafio que já viveu”.
As farmácias devem conseguir vacinar “quase 400 mil pessoas” até ao final da semana, adiantou hoje a bastonária dos Farmacêuticos sobre um processo que considerou “complexo e que deveria ter sido melhor coordenado”.
Os dados do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge apontam para um agravamento da situação epidemiológica de Covid-19, mas a ministra da Saúde defendeu ontem que estes cálculos podem ser invertidos com “medidas eficazes".
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.