A linha SNS24 atendeu em novembro 194 mil chamadas, mais 20 mil do que em outubro, que resultaram no encaminhamento de 56 mil pessoas para os serviços de urgência. Apesar deste aumento de chamadas para o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde, estes números ainda estão abaixo dos picos do período pandémico, referem os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS). De acordo com os dados, 2022 é o ano com o maior número de chamadas atendidas de sempre, tendo já ultrapassado os 8,7 milhões de chamadas.
Os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) atenderam em média mais de 3.750 chamadas por dia no ano passado e, no total, mais de 90 mil não eram emergências e foram transferidas para o SNS24.
O Ministério da Saúde autorizou por motivos relacionados com a pandemia um reforço de verbas para o centro de contacto SNS24, prevendo para este ano um valor superior a 12,2 milhões de euros.
A Linha SNS24 atendeu nos primeiros três meses deste ano mais de 1,6 milhões de chamadas, mais do dobro do verificado em igual período de 2020, disse à agência Lusa o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Luís Goes Pinheiro.
O modelo de requisição de testes de diagnóstico à Covid-19 através da linha de saúde 24 começou a funcionar sexta-feira, à semelhança dos meses mais complexos de março e abril, avançou a ministra da Saúde.
A linha telefónica SNS 24 já recebeu 20 chamadas de pessoas informadas através da aplicação de rastreio StayAway Covid de terem estado em contacto com alguém infetado, segundo o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Luís Goes Pinheiro.
O Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde – SNS24 passou a disponibilizar uma plataforma de atendimento por videochamada, dedicada aos cidadãos surdos. A linha já está a funcionar e conta com seis intérpretes de Língua Gestual Portuguesa.
Em 2019, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) transferiu mais de 71 mil chamadas para o Centro de Contacto SNS24.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.