A Agência Europeia do Medicamento (EMA) divulga a primeira lista de medicamentos essenciais no combate à emergência de Saúde Pública provocada pela pandemia de COVID-19. Na fase atual da pandemia, a lista publicada contém todas as vacinas e terapêuticas aprovadas na União Europeia para prevenir ou tratar a COVID-19. O documento será atualizado de modo a refletir alterações na evolução da doença que possam originar risco acrescido de escassez de determinados medicamentos ou a autorização de novos medicamentos.
A ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou à comunicação social, durante uma visita ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Vale do Sousa Sul,no dia 6 de junho, que "se essas vacinas adaptadas estiverem disponíveis para a campanha de outono, faremos a campanha de outono, em função, naturalmente, de uma validação técnica e clínica".
Um grupo de peritos da Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu um comunicado em que afirma que as pessoas com “imunização hibrida”, ou seja, que se vacinaram contra a covid-19 e contraíram a doença, têm maior proteção do que as restantes.
O aumento da incidência de infeções e da circulação de variantes do SARS-CoV-2 é a principal causa para o crescimento da procura de cuidados de saúde, assim como da mortalidade nas pessoas mais vulneráveis. A DGS (Direção Geral de Saúde) e o INSA (Instituo Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge) consideram que se regista uma “transmissibilidade crescente no país”.
O Programa Global de Bolsas de Investigação 2022, desenvolvido pela Pfizer, tem abertas candidaturas para bolsas no valor total de 600 mil dólares na área da COVID-19. Está prevista a atribuição de três bolsas e as propostas podem ser enviadas até dia 14 de junho.
A MSD vai realizar a conferência “COVID-19 : The Rise of a New Therapeutical Culture?”, dia 14 de maio, das 09h30 às 12h40, para contestar os próximos passos para um melhor controle da pandemia. Será avaliado ainda o impacto da COVID-19, em particular, nos Cuidados de Saúde Primários portugueses.
Um novo estudo observacional, realizado pela GSK, refere que pessoas com 50 ou mais anos que tiveram COVID-19 têm um risco 15% maior de desenvolver herpes zoster, também conhecido por zona. Esta é uma erupção cutânea que pode levar a graves complicações, nomeadamente, a neuralgia pós-herpética. O estudo foi publicado no Open Forum Infectious Diseases da Sociedade de Doenças Infecciosas da América.
Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP) lamentou que o Governo se tenha desviado do plano inicial de alívio das medidas “devido à contestação” à obrigatoriedade do uso de máscaras.
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.