A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) teve conhecimento, através da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), que apenas 63 % das vagas abertas para o processo de recrutamento dos recém-especialistas em Medicina Geral e Familiar foram escolhidas. Desde que existe a especialidade Medicina Geral e Familiar, tendo os primeiros médicos de família deste país sido formados em 1982, que não se assistiu a uma tão baixa ocupação de vagas.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) irá desenvolver “todos os esforços para contrariar a desagregação do SNS, pugnando pela unidade, universalidade, equidade e qualidade nas políticas, serviços e profissionais de saúde em Portugal”, apesar de a ministra da Saúde afirmar que a transferência de competências na área da saúde para as autarquias não afetará a equidade no tratamento dos doentes e que o financiamento necessário será “inteiramente assegurado” pelo Estado.
Começa já dia 30 de março o 39.º Encontro Nacional de Medicina Geral e Familiar (MGF), que irá ocupar o Centro de Congressos de Aveiro, até dia 2 de abril, sob o mote “MGF no Centro da Saúde”.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) recorda que a Ministra da Saúde, Marta Temido, não reuniu uma única vez com os representantes dos médicos, mesmo no contexto do combate à pandemia de COVID-19, “em que lhes exigiu todo o tipo de sacrifícios” Depois da ministra ser reconduzida, neste novo Governo, a federação revela estar disponível para reunir imediatamente.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM), o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Ordem dos Médicos (OM) exigiram a vacinação imediata dos profissionais de saúde que já foram infetados, alegando que a imunidade de quem já teve Covid-19 “não se perpetua no tempo”.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) considera que a ministra da Saúde omitiu dados sobre a contração de profissionais para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), na recente discussão do Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) no Parlamento, advogando que as vagas não foram todas preenchidas.
A Federação Nacional do Médicos (FNAM) lamenta que a ministra da Saúde “anuncie um número completamente arbitrário de 200 horas de trabalho extraordinário, a partir do qual serão pagas horas”, pelo trabalho prestado pela comunidade médica desde o início da pandemia até ao momento.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.