A propósito da elevada adesão da população portuguesa à vacinação contra a COVID-19, um estudo a cargo de investigadores da Univrsidade de Aveiro (UA), identificou uma correlação entre a preocupação quanto à segurança e eficácia das vacinas e o ceticismo em relação à vacinação contra a COVID- 19, transversal aos três grupos estudados, incluindo profissionais de saúde. “Quando este estudo foi realizado, a vacinação tinha sido iniciada há cerca de três meses, a informação era escassa e a preocupação por parte dos participantes era elevada, quer entre os profissionais de saúde, quer entre os professores e os idosos”, refere Teresa Herdeiro, professora no Departamento de Ciências Médicas e Investigadora do Instituto de Biomedicina – iBiMed, na Universidade de Aveiro, e coordenadora deste estudo. Leia a entrevista na integra.
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Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.