Helena Canhão, diretora da NOVA Medical School, integrou a Mediterranean Science Team, que juntou 11 mulheres, sendo a única portuguesa neste leque. O prémio que tem, também o objetivo de unir os países da bacia mediterrânica, vem mostrar a importância da ciência resolução de problemas do quotidiano, destaca. Assista à entrevista.

Os membros selecionados representam dez países da bacia do Mediterrâneo: Turquia, Espanha, Síria, Chipre, Egipto, Líbano, Tunísia, Itália, Portugal e Marrocos. Estas 11 mulheres desenvolvem trabalhos na área das ciências para o futuro, tecnologia, saúde, alterações climáticas e ciências marinhas. “È uma honra enorme porque são mulheres que têm trazido conhecimento e, sobretudo, melhoria das condições de vida e da economia e da qualidade de vida das populações, sobretudo dos da bacia do mediterrâneo”, salienta. 

Apesar de ainda haver muito a fazer, “a ciência cada vez tem mais mulheres a contribuírem, mais jovens a entrarem também neste caminho do conhecimento, do responder a questões que impactam na vida dos outros”, destaca Helena Canhão.

O prémio foi entregue a 9 de fevereiro, em Istambul. A MEDNIGHT tem lugar no âmbito da Noite Europeia dos Investigadores, um projeto de popularização científica promovido e financiado pela Comissão Europeia como parte das Ações Marie Sklodowska-Curie do programa Horizon Europe.

A entrevista integral a Helena Canhão estará disponível na próxima edição da versão impressa Jornal Médico.