VAX-TRUST: sete países, 10 universidades, um tema. Tiago Correia, professor de Saúde Pública Global do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade NOVA de Lisboa, é um dos responsáveis pelo projeto que coloca a hesitação vacinal, nas crianças, em análise. A hesitação vacinal caracteriza-se como um fenómeno complexo, que pode existir em diferentes grupos. “Apesar de em Portugal não apresentar dados alarmantes, o combate a este fenómeno deve ser feito com vista a evitar o seu aumento”.
O projeto, financiado pelo programa europeu Horizonte 2020, foi implementado em março de 2021 e estará em funcionamento até fevereiro de 2024. Ainda não são conhecidas as conclusões, porém, Tiago Correia levanta a ponta do véu sobre os fatores, os motivos, o papel que os profissionais de saúde desempenham no combate à desinformação e estratégias para facilitar a comunicação com os respetivos utentes. “Sabemos que programas de promoção da saúde e prevenção da doença indiretamente ajudam a que as pessoas reconheçam a importância das vacinas”.
Por favor faça login ou registe-se para aceder a este conteúdo
Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.