A Saúde é a segunda maior área de investimento no Plano de Estabilidade com uma verba de cerca de sete mil milhões de euros, disse hoje o ministro da tutela, Adalberto Campos Fernandes.
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, admitiu hoje dificuldades de funcionamento em agrupamentos de centros de saúde (ACES) e outras unidades dos cuidados de saúde primários (CSP), por falta de assistentes operacionais.
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, afirmou ontem que ninguém terá um bom Serviço Nacional de Saúde (SNS) se as contas públicas do país não apresentarem solidez e garantiu que o Governo não vai iludir os portugueses.
O ministro das Finanças garantiu hoje que a diminuição do défice não foi feita à custa da Saúde e, no final de uma audição parlamentar sobre as contas do setor, afirmou: “Somos todos Adalberto”.
O ministro das Finanças é hoje ouvido na comissão parlamentar de Saúde, a pedido do PSD, que agendou a audição para discutir dificuldades financeiras no setor, mas com o atendimento pediátrico no Centro Hospitalar de São João (CHSJ) a impor-se.
Adalberto Campos Fernandes afirmou que o cargo que ocupa funciona em todas as legislaturas como “uma espécie de válvula de descompressão dos governos, de bombo da festa político”.
O ministro da Saúde assumiu que “existe má gestão na saúde” e mostrou-se menos otimista do que o seu colega das Finanças sobre a resolução definitiva da sustentabilidade do sistema.
O ministro da Saúde assegura que não existem no sistema três mil médicos disponíveis para contratar, como indicou a Ordem dos Médicos, e que o Serviço Nacional de Saúde tem contratado todos os clínicos disponíveis.
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.