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INEMO novo presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) será o major Paulo Campos, confirmou hoje à agência Lusa fonte oficial do Ministério da Saúde.

Paulo José Amado de Campos era um dos três nomes propostos pela Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CRESAP) e apresentados ao ministro da Saúde para assumir a presidência do INEM, segundo a página oficial daquele organismo.

Teresa Cardoso Pinto, da delegação sul do INEM, e Vítor Lopes Fernandes Almeida eram os dois outros nomes apresentados pela CRESAP.

A ainda presidente do INEM, Regina Pimentel, que substituiu Miguel Soares de Oliveira, estava no cargo desde Outubro do ano passado, mas não constava da proposta da CRESAP.

Fonte oficial do Ministério da Saúde confirmou à agência Lusa que o nome escolhido para a presidência do INEM foi o do major Paulo Amado de Campos, sendo que a nomeação oficial deve ser publicada em breve.

Segundo a edição on-line do Jornal de Notícias, Paulo Campos é oficial do quadro permanente do Exército Português, tem 42 anos e é licenciado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. A maior parte da sua carreira profissional foi em hospitais da região Norte.

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segunda-feira, 24 fevereiro 2014 10:40

INEM accionou mais de um milhão de meios de socorro em 2013

inem - ambulânciaO INEM accionou 1.071.736 meios de socorro em 2013, mais 145.696 do que em 2012, o que permitiu dar resposta a mais de 860.000 ocorrências de emergência médica no ano passado, informou instituição em comunicado.

Dos 1.071.736 meios de emergência accionados no ano passado, 929.916 foram feitos pelas ambulâncias de socorro, em que a principal missão consiste em assegurar a rápida deslocação de uma tripulação com formação em técnicas de emergência médica, adianta uma nota do Instituto Nacional de Emergência Médica.

Segundo o INEM, estes meios estão a cargo do INEM, bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa, entidades que prestam socorro no âmbito da emergência pré-hospitalar.

No ano passado, as motas do INEM, que prestam serviço nos principais centros urbanos, foram accionadas para 5.648 ocorrências.

As Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER), distribuídas pelas várias unidades hospitalares do país, foram accionadas para 101.644 situações, enquanto as ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV) contaram com 33.475 accionamentos.

Os helicópteros de emergência médica, que tem a função de transporte de doentes graves, foram accionados para 1.053 ocorrências.

Na nota, o INEM explica que, é através do Número Europeu de Emergência – 112, que os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), distribuídos por Porto, Coimbra, Lisboa e Faro, recebem as chamadas que posteriormente dão origem ao accionamento dos meios de emergência.

O CODU faz a coordenação e accionamento dos diversos tipos de ambulância motas de emergência, viaturas médicas de emergência e reanimação e helicópteros de emergência médica.

Segundo o INEM, o accionamento destes meios de emergência é realizado de acordo com os sinais e sintomas que a vítima apresenta no momento da chamada para o CODU.

 

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inem - ambulânciaUm estudo sobre o enfarte em Portugal concluiu que há portugueses que desconhecem o número de emergência médica e que alguns ainda julgam que é o 115 .

Dos mil portugueses inquiridos, no âmbito de um estudo do Stent For Life, 5% (50) desconheciam que o número de telefone a ligar para chamar uma ambulância é o 112.

À pergunta “qual o número para chamar a ambulância em Portugal”, 3% (30) responderam que não sabiam, 1% (10) respondeu que era o 115 e 1% (10) respondeu que era o 118 (número das informações).

A estes 5% que, “de forma espontânea não indicaram correctamente o número de telefone” de emergência médica, foi perguntado posteriormente: “Dos seguintes números – 115, 112 ou 911 –, qual o número correto para chamar a ambulância em Portugal?”.

Aqui, 66% responderam que era o 112, mas 10% afirmaram ser o 115 e 7% disseram que era o 911 (número de emergência nos Estados Unidos), enquanto que 17% admitiram que não sabiam.

O estudo, apresentado em Lisboa, foi realizado por dois investigadores do ISCTE e é uma iniciativa do Stent For Life, um projecto europeu lançado pela European Association of percutaneous Cardiovascular Interventions e pelo EuroPCR, presente em dez países, sendo apoiado em Portugal pela Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC).

O estudo pretendia aferir o conhecimento dos portugueses face ao enfarte agudo do miocárdio e aos seus sintomas, e perceber de que forma reagiriam perante um episódio de ataque cardíaco.

 

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Ambulance-112-logo-spoed-hulpdiensten. groot formaat.A maioria dos portugueses ainda não reconhece os sintomas de enfarte e, embora quase todos afirmem que, perante um ataque cardíaco, se deve ligar o 112, menos de metade efectivamente o faz, segundo um estudo hoje divulgado.

O estudo, elaborado por dois investigadores do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, é uma iniciativa do Stent For Life, projecto europeu lançado pela European Association of Percutaneous Cardiovascular Interventions e pelo EuroPCR, presente em 10 países, sendo apoiado em Portugal pela Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC).

O estudo, baseado em inquéritos telefónicos a mil portugueses, concluiu que 95% dos entrevistados reconhecem que, se estiverem perante uma situação de enfarte devem ligar o número de emergência médica (112), mas apenas 38% o faz, disse à Lusa Hélder Pereira, responsável pela campanha “Não perca tempo, Salve uma vida”.

Na prática, ainda muitas pessoas optam por chegar a uma unidade hospitalar pelos próprios meios, ligar a um familiar ou amigo, ou desvalorizar os sintomas.

Este “contraste” entre o que respondem e o que fazem na realidade os inquiridos, também está patente no conhecimento que demonstram ter dos sintomas de um enfarte: 77% afirmam saber que enfarte e Acidente Vascular Cerebral (AVC) não são a mesma coisa, no entanto 25,5% destes não sabem destacar as diferenças e muitos confundem os sintomas do enfarte com os do AVC, acrescentou.

Sobressai do estudo o facto de perto de um quarto dos inquiridos ter respondido que “sim” ou que “não sabia” à pergunta “Acha que o enfarte e o AVC são a mesma coisa?”.

Juntando estes com os 25,5% que sabiam que não se tratava da mesma doença, mas que não sabiam dizer as diferenças, conclui-se que metade dos inquiridos não distingue efectivamente um enfarte de um AVC.

“Outro dado que se destaca neste estudo é o facto de um terço dos inquiridos não saber ou considerar que o enfarte é uma doença do sexo masculino”, afirmou Hélder Pereira.

No conjunto dos resultados deste estudo e dos dados da performance do enfarte em Portugal conclui-se pela importância de manter a campanha, considerou o cardiologista, destacando que as pessoas ainda não interiorizaram os sintomas básicos associados a um episódio de enfarte: dor no peito - que pode surgir como aperto ou peso -, que pode irradiar para as costas, para os braços e para o pescoço, pode ser acompanhada por náuseas, vómitos e suores.

Questionado sobre os resultados da campanha ao longo dos últimos três anos (desde que foi lançada), Hélder Pereira afirma que houve uma melhoria e depois uma estagnação: “No primeiro ano apenas 20% ligavam para o 112, agora estamos nos 38%, mas esta percentagem tem-se mantido”, explicou.

O objectivo a alcançar são os “80% a 90% dos países do norte da Europa”, mas, para isso, é preciso, primeiro que tudo, “valorizar os sintomas, fazendo as pessoas perceberem que é preferível chegarem ao hospital e ser apenas uma má disposição ou outra coisa qualquer, do que não irem de todo”.

 

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[caption id="attachment_6621" align="alignleft" width="300"]inem-vmer O Centro Hospitalar do Algarve (CHA) gere as equipas que tripulam as três VMER da região e os 18 médicos vão “aumentar o número de recursos humanos na área da emergência pré-hospitalar e colmatar algumas falhas registadas, pontualmente, nas VMER de Albufeira e Portimão, uma vez que a de VMER de Faro tem registado uma taxa de operacionalidade de 100%”[/caption]

O Centro Hospitalar do Algarve anunciou que vai contar, a partir da segunda quinzena de Fevereiro, com 18 novos médicos, que estão a terminar formação para integrarem as tripulações das viaturas de emergência e reanimação (VMER) da região.

O Centro Hospitalar do Algarve (CHA) gere as equipas que tripulam as três VMER da região e os 18 médicos vão “aumentar o número de recursos humanos na área da emergência pré-hospitalar e colmatar algumas falhas registadas, pontualmente, nas VMER de Albufeira e Portimão, uma vez que a de VMER de Faro tem registado uma taxa de operacionalidade de 100%”.

Luís Pereira, director do Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos do CHA, referiu num comunicado que “os médicos iniciam a sua actividade já na segunda quinzena de Fevereiro, uma vez que neste momento decorrem ainda os estágios e a formação específica no terreno”.

“No que respeita à segurança dos cidadãos em termos de emergência na região, o Algarve dispõe actualmente de uma rede muito completa e bem estruturada, uma vez que, para além desde reforço de profissionais nas VMER, conta com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) que operacionaliza um vasto conjunto de meios terrestres, bem como um helicóptero sediado em Loulé”, frisou Luís Pereira.

O médico considerou ainda que esta rede de urgência é ainda complementada e fortemente apoiada pelos Serviços de Urgência Básica instalados em Vila Real de Santo António, Loulé, Albufeira e Lagos.

“Paralelamente a isso, os concelhos situados nos extremos do Algarve são ainda apoiados por ambulâncias com suporte imediato de vida (SIV). A zona do sotavento tem uma SIV em Tavira e outra em Vila Real de Santo António e do outro lado tem uma SIV em Lagos, pelo que todos estes meios respondem perfeitamente às necessidades da população residente e volante”, sublinhou ainda o director do Departamento de Emergência, Urgência e Cuidados Intensivos do CHA.

A 12 de Janeiro, o centro hospitalar tinha informado à Lusa que, a partir do dia 15 deste, iria dispor de 18 médicos que estavam a acabar o curso, numa formação a realizar de novo em Março e que deverá tornar a região “num exemplo em termos de activação” dessas viaturas.

 

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[caption id="attachment_6019" align="alignleft" width="300"]coduinem Relativamente a 2013, os distritos com maior incidência destes casos foram Lisboa (742) e Porto (518), seguindo-se Braga (286) e Setúbal (263). “Na maioria dos casos foi preciso decorrer entre 30 minutos a uma hora e quinze minutos desde o início dos sintomas para que fosse dado o alerta para o 112”, afirma o INEM.[/caption]

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) encaminhou 3.036 doentes, no ano passado, para a Via Verde do AVC (Acidente Vascular Cerebral), informou a instituição em comunicado.

Desde que foi criada, em 2006, aquela linha atendeu mais de 17.000 pessoas, segundo os números agora divulgados.

Relativamente a 2013, os distritos com maior incidência destes casos foram Lisboa (742) e Porto (518), seguindo-se Braga (286) e Setúbal (263).

“Na maioria dos casos foi preciso decorrer entre 30 minutos a uma hora e quinze minutos desde o início dos sintomas para que fosse dado o alerta para o 112”, afirma o INEM.

O instituto lembra que quanto mais cedo forem identificados os sinais de AVC mais eficaz será o tratamento.

“Falta de força num braço, boca ao lado ou dificuldades em falar são alguns dos sinais súbitos de alarme que podem indicar a ocorrência de um AVC”, refere o documento, em que se alerta para a necessidade de a população saber identificar os sintomas e utilizar o 112.

Os dados de 2013 indicam ainda que em 65,3 por cento dos casos, os meios de socorro chegaram ao local em menos de 19 minutos.

Os hospitais de São José (324), Braga (265), São João (262) e Penafiel (214) foram os que receberam o maior número de doentes encaminhados pela Via Verde do AVC.

O AVC é um défice neurológico súbito, motivado por uma deficiente circulação arterial ou hemorragia no cérebro, que só pode ser confirmado através de uma Tomografia Axial Computorizada (TAC).

Continua a ser uma das principais causas de morte em Portugal.

“Manter hábitos de vida saudáveis, a prática de desporto de forma regular, evitar o tabaco e a vida sedentária são formas de prevenção eficazes e acessíveis a todo o cidadão”, sublinha o INEM.

 

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[caption id="attachment_4189" align="alignleft" width="300"]helicopteroinem “Ninguém disse que deixará de haver meios aéreos adequados para que as pessoas possam recorrer a eles quando for necessário, outra coisa é dizer ‘olhe fica aqui um que só fica destinado para esta região, quando por vezes o INEM tem necessidade de esse serviço para ser prestado a outras populações’, afirmou Passos Coelho[/caption]

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu sexta-feira que o helicóptero do INEM, cuja permanência em Macedo de Cavaleiros é reclamada pela população do distrito de Bragança, tem de ser partilhado com outras regiões.

Os autarcas do distrito de Bragança e o Ministério da Saúde estão a dirimir em tribunal a permanência do meio de socorro aéreo que foi colocado no nordeste Transmontano em 2010, como contrapartida pelo encerramento de serviços de saúde, e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) pretende desloca-lo para Vila Real.

O primeiro-ministro entende que “todas essas infra-estruturas não têm apenas um custo elevado, têm necessidades de ser partilhadas com outras regiões e com outras populações que necessitam também de ter recurso a esses meios”.

Pedro Passos Coelho falava durante uma visita à Feira do Fumeiro de Vinhais, precisamente na região que reclama a manutenção do helicóptero por ser a mais afastada dos hospitais de referência.

Para o primeiro-ministro, “o que é importante é que essa articulação, sobretudo com o INEM, possa ser feita de modo a tirar o maior partido possível desses recursos sem deixar as pessoas desprotegidas”.

Pedro Passos Coelho garantiu que a população de Bragança não deixará, com a deslocação do meio aéreo, de “ter acesso a infra-estruturas e a equipamentos que tornem possível o acesso mais rápido a meios de saúde”.

Esse acesso será garantindo, segundo o chefe do executivo, “através de meios aéreos”.

“Ninguém disse que deixará de haver meios aéreos adequados para que as pessoas possam recorrer a eles quando for necessário, outra coisa é dizer ‘olhe fica aqui um que só fica destinado para esta região, quando por vezes o INEM tem necessidade de esse serviço para ser prestado a outras populações’”.

O helicóptero do INEM é o que tem mais saídas entre a frota nacional de emergência médica.

Os 12 presidentes de câmara do distrito de Bragança já intentaram duas acções em tribunal, que têm impedido a saída do meio aéreo, mas agora o INEM pode deslocalizar o helicóptero quando entender, já que foram recusadas duas providências cautelares para manter o aparelho enquanto decorrem as acções principais.

 

 

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[caption id="attachment_6019" align="alignleft" width="300"]coduinem O atendimento das chamadas para o 112 deu origem à activação de mais de 1 milhão de meios de emergência, entre os diversos tipos de ambulância (emergência médica, suporte imediato de vida, transporte inter-hospitalar pediátrico), motas de emergência, viaturas médicas de emergência e reanimação e helicópteros[/caption]

Em nota enviada à nossa redacção, o INEM informa que os seus Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) atenderam, no ano passado, 1.2 milhões de chamadas de emergência, mais 51 mil chamadas atendidas do que em 2012. Recorde-se que os CODU são centrais de emergência médica responsáveis pela medicalização do número 112, competindo-lhes avaliar os pedidos de socorro recebidos, com o objectivo de determinar os recursos necessários e adequados a cada ocorrência.

As chamadas efectuadas para o Número Europeu de Emergência - 112 são atendidas primeiramente pela Polícia de Segurança Pública, que encaminha para os CODU do INEM todas as situações que digam respeito a situações de urgência ou emergência médica.

Os números apresentados correspondem a pedidos de socorro efectuados para situações de assistência a vítimas de acidente ou doença súbita.

O atendimento destas chamadas deu origem à activação de mais de 1 milhão de meios de emergência, entre os diversos tipos de ambulância (emergência médica, suporte imediato de vida, transporte inter-hospitalar pediátrico), motas de emergência, viaturas médicas de emergência e reanimação e helicópteros.

Refira-se que o tipo de meio a enviar é seleccionado de acordo com a situação clínica das vítimas, identificada por um algoritmo de triagem específico; a proximidade do local da ocorrência e a acessibilidade ao local da ocorrência.

O funcionamento dos CODU é assegurado, 24 horas por dia, por equipas de profissionais qualificados - médicos e técnicos - com formação específica para efectuar o atendimento, triagem, aconselhamento, selecção e envio de meios de socorro.

 

 

 

 

 

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O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde
Editorial | Joana Torres
O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde

A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.