A contratação de 287 especialistas de Medicina Geral e Familiar (MGF) vai permitir que mais 341 mil portugueses passem a ter médico de família (MF), afirmou a ministra da Saúde.
O primeiro-ministro afirmou ontem que o Serviço Nacional de Saúde (SNS), com a proposta de Orçamento para 2021, vai dispor de um total de 12,1 mil milhões de euros, defendendo ainda que serão reforçados os apoios sociais.
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Miguel Guimarães, considera que a proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) não corresponde às “expetativas dos profissionais de saúde e dos portugueses” nem investe no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar considerou ontem “muito pouco” o reforço de até 90 milhões de euros nos cuidados de saúde primários previsto no OE2021, quando comparado com o que é investido em “bancos falidos”.
O Orçamento do Estado (OE) propõe uma subida de cerca de 500 milhões de euros para a Saúde face à estimativa de 2020, o que representa um crescimento de 4,1% e uma despesa consolidada de 12.564,8 milhões de euros.
O Governo prevê gastar 300 milhões de euros no apoio à segurança dos profissionais de saúde e na mitigação dos efeitos da Covid-19 na saúde pública, segundo a proposta de Orçamento do Estado entregue na segunda-feira na Assembleia da República.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.