Ouvi, ouvimos muitos alertas e alarmes a disparar contra os populismos, as demagogias, as inverdades ou os extremismos. A respeito das eleições presidenciais que confirmaram, numa única volta, que o bom senso prefere a segurança ao oportunismo, uma explicação piedosa a uma afirmação inconsistente, mesmo que repetida.
As novas recomendações portuguesas para o tratamento da psoríase apresentam uma abordagem compreensível que faz com que possam ser seguidas pela Medicina Geral e Familiar (MGF). A visão é do médico de família Rui Cernadas, que deixa um apelo à especialidade para que procure ativamente o diagnóstico da psoríase.
2020 Não foi um ano para se esquecer facilmente.
E não foi também um ano para boas memórias, pese embora serem imensas para todos nós.
O ano que se aproxima do seu final não foi, para ninguém e em parte alguma, um ano que deixe saudades.
Diria que a pandemia que marca esta década criou desafios insondáveis e nos confrontou – enquanto cidadãos, sociedades, serviços públicos de saúde e outros similares e Estados – com o verdadeiramente inesperado, impensável e incerto.
Que as coisas mudaram significativamente ninguém duvida. Mas, prever o futuro, apostar em qual oráculo ou acreditar em algum vidente é que se tornou difícil.
O início da segunda década deste século, foram anos de testagem. Prova intensa, e avassaladora aos serviços de saúde e aos seus profissionais, determinada pelo contexto pandémico. As fragilidades do sistema de saúde revelaram-se de modo mais acentuado, mas por outro lado, deu a conhecer o nível de capacidade de resposta, nomeadamente dos seus profissionais.