A Saúde é a segunda maior área de investimento no Plano de Estabilidade com uma verba de cerca de sete mil milhões de euros, disse hoje o ministro da tutela, Adalberto Campos Fernandes.

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, admitiu hoje dificuldades de funcionamento em agrupamentos de centros de saúde (ACES) e outras unidades dos cuidados de saúde primários (CSP), por falta de assistentes operacionais.

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, afirmou ontem que ninguém terá um bom Serviço Nacional de Saúde (SNS) se as contas públicas do país não apresentarem solidez e garantiu que o Governo não vai iludir os portugueses.

O ministro das Finanças garantiu hoje que a diminuição do défice não foi feita à custa da Saúde e, no final de uma audição parlamentar sobre as contas do setor, afirmou: “Somos todos Adalberto”.

O ministro das Finanças é hoje ouvido na comissão parlamentar de Saúde, a pedido do PSD, que agendou a audição para discutir dificuldades financeiras no setor, mas com o atendimento pediátrico no Centro Hospitalar de São João (CHSJ) a impor-se.

Adalberto Campos Fernandes afirmou que o cargo que ocupa funciona em todas as legislaturas como “uma espécie de válvula de descompressão dos governos, de bombo da festa político”.

O ministro da Saúde assumiu que “existe má gestão na saúde” e mostrou-se menos otimista do que o seu colega das Finanças sobre a resolução definitiva da sustentabilidade do sistema.

O ministro da Saúde assegura que não existem no sistema três mil médicos disponíveis para contratar, como indicou a Ordem dos Médicos, e que o Serviço Nacional de Saúde tem contratado todos os clínicos disponíveis.

O ministro da Saúde disse que terá mais tempo para negociar com os sindicatos dos médicos, num comentário à greve nacional que as duas principais estruturas convocaram para maio, optando uma por desistir da paralisação em abril.

O ministro da Saúde sublinhou a importância do reforço da sustentabilidade da saúde demonstrada num estudo ontem apresentado em Lisboa, mas reconheceu que ainda há muito a fazer.

O ministro da Saúde garantiu que o Governo mantém a porta aberta para o diálogo com os médicos, que têm uma greve marcada para abril, mas lembrou que há limites relativos à segurança orçamental e à estabilidade do país.

O despacho que abre concurso para as centenas de médicos recém-especialistas que aguardam colocação há mais de dez meses será publicado hoje à tarde, anunciou o ministro da Saúde.

O Ministério da Saúde criou um sistema para avaliar semanalmente as necessidades de profissionais por ausência, que visa agilizar a substituição dos mesmos, anunciou o ministro Adalberto Campos Fernandes.

O ministro da Saúde disse que está no Ministério das Finanças o processo para abrir concurso para 700 médicos recém-especialistas que aguardam colocação há dez meses.

O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) afirma que deixou de acreditar no ministro da Saúde e que os clínicos de uma forma geral deixaram também de acreditar no responsável pela pasta da Saúde, que “já ultrapassou a linha vermelha”.

O Governo vai realizar no dia 10 de abril um encontro para fazer um retrato da Saúde em Portugal nos últimos dez anos, anunciou o ministro da Saúde.

O Governo defende que a “transição demográfica” em Portugal deve estar no centro da discussão sobre a nova Lei de Bases da Saúde, lembrando os problemas que se colocam ao sistema com o envelhecimento da população.

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Alexandre Borges

Uma rubrica da autoria de Alexandre Borges

Escritor, cronista, argumentista integrou as equipas responsáveis por Zapping, Equador, 5 para a Meia-noite ou A Rede.
Colaborou com o Rádio Clube Português, o Observador, O Inimigo Público e a revista Atlântico.
Foi editor de cultura de A Capital e crítico de cinema do jornal i.
É Creative Director da LPM.