A Ordem dos Médicos (OM) recusou a intenção do ministro da Saúde de tentar travar a saída para o setor privado dos médicos que formem a sua especialidade no público, classificando-a como “desadequada” e “criadora de instabilidade”.
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, afirmou que o aumento de 4,3% na despesa da saúde verificado até agosto, divulgado segunda-feira pela Direção-Geral do Orçamento, é indicador de que não existiu austeridade no setor.
O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social afirmou que “os desafios” colocados aos estados com o envelhecimento populacional exigem “políticas inclusivas e sustentáveis” para as pessoas de todas as idades. As declarações surgiram durante a abertura da Conferência Internacional das Nações Unidas sobre o envelhecimento ativo, que decorre até hoje, em Lisboa, subordinada ao tema “Uma sociedade sustentável para todas as idades".
O ministro da Saúde defendeu ontem, em Bruxelas, que a atribuição da sede da Agência Europeia do Medicamento (EMA) à cidade do Porto constituiria um justo reconhecimento a Portugal pela sua “história de sucesso”.
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, recusou ontem qualquer interferência na gestão dos hospitais acerca do protesto dos enfermeiros especialistas, sublinhando a prevalência da legalidade e da segurança clínica.
O tratamento com os novos fármacos para a hepatite C evitou, no primeiro ano de aplicação, 3.477 mortes prematuras e 339 transplantes hepáticos, poupando ao Estado 271,4 milhões de euros com tratamentos das consequências da evolução da doença.
O bastonário da Ordem dos Médicos acusou ontem Adalberto Campos Fernandes de “falhar mais uma vez” um compromisso, lamentando que os Centros de Avaliação Médica [e Psicológica] (CAMP) para as cartas de condução não tenham sido aprovados em Conselho de Ministros.
A presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Helena Roseta, informou ontem ter tido a garantia verbal do ministro da Saúde de que “nada será feito”, no âmbito da reorganização da rede hospitalar da cidade sem o aval deste órgão autárquico.
Escritor, cronista, argumentista integrou as equipas responsáveis por Zapping, Equador, 5 para a Meia-noite ou A Rede.
Colaborou com o Rádio Clube Português, o Observador, O Inimigo Público e a revista Atlântico.
Foi editor de cultura de A Capital e crítico de cinema do jornal i.
É Creative Director da LPM.