Estima-se que os casos de diabetes em todo o mundo ultrapassem os 1,310 milhões até 2050, mais do dobro face a 2021, caso não sejam adotadas medidas mais eficazes, alerta uma série de estudos publicados pelo The Lancet. A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) volta assim a pedir a adoção urgente de um programa de prevenção da diabetes.
O Governo criou um programa para tratamento com bombas de insulina de última geração para as 15 mil pessoas com diabetes tipo 1 com indicação para estes sistemas e que devem começar a receber os aparelhos ainda este ano.
A organização e gestão da diabetes em Portugal vai estar em destaque na 9ª Reunião Temática do Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus (NEDM) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) que se realiza no próximo sábado, dia 27 de maio, em Peniche.
Leia o artigo de opinião da autoria de Maria João Oliveira, diretora do Serviço de Endocrinologia do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/ Espinho, acerca das linhas de tratamento da diabetes, atualmente, em Portugal.
A American Diabetes Association (ADA) divulgou recentemente as orientações internacionais para o cuidado da diabetes em 2023, que incluem metas mais agressivas no que diz respeito ao controlo da pressão arterial e dos lípidos. A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) divulga o documento, considerado a cartilha dos cuidados na diabetes, focado na prevenção das doenças cardiovascular e renal em pessoas com diabetes.
Representante do Grupo de Estudos de Diabetologia da APMGF, Manuel Rodrigues Pereira considera que as autoridades de saúde devem reconsiderar a limitação da comparticipação dos agonistas do recetor do GLP-1 a determinados grupos de doentes, segundo o critério do índice de massa corporal. Em declarações ao Jornal Médico, o especialista de Medicina Geral e Familiar reitera o acesso à comparticipação a todos os doentes que beneficiem desta terapêutica, perante a forte evidência científica e recomendações internacionais. Sobretudo, tendo em conta as repercussões ao nível da saúde cardiovascular.
O Grupo de Estudos de Diabetologia da APMGF é umas entidades subscritoras da posição acerca da limitação da comparticipação dos medicamentos para o tratamento da diabetes, tomada em conjunto com a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, a Sociedade Portuguesa de Diabetologia e o Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna.
Rita Birne, nefrologista no Centro Hospitalar Lisboa Ocidental e na Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP), esteve à conversa com o Jornal Médico acerca da doença renal crónica, uma lesão renal com perda progressiva e irreversível da função dos rins, com elevada prevalência em Portugal e cuja principal causa é a diabetes. Assista à entrevista.
Entidades como Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, Sociedade Portuguesa de Diabetologia, Núcleo de Estudos da Diabetes Mellitus da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e Grupo de Estudos em Diabetologia da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar apresentam posição sobre a limitação da comparticipação dos medicamentos para o tratamento da diabetes – agonistas do recetor do GLP-1 Recentemente as Autoridades de Saúde implementaram uma limitação administrativa, prevista desde 2014, indicando a comparticipação dos agonistas do recetor do GLP-1 apenas para pessoas com diabetes tipo 2 e índice de massa corporal acima de 35 Kg/m2. "Esta restrição não é compatível com a robusta evidência científica atual, nem com as recomendações para o tratamento da diabetes das Sociedades científicas nacionais e internacionais. Estes medicamentos, que incluem o exenatido, liraglutido, dulaglutido e semaglutido, demonstraram uma elevada eficácia no tratamento da diabetes, com efeitos benéficos sobre o peso e redução de eventos cardiovasculares", lê-se em comunicado.
No último ano foram registados 79 241 novos casos de diabetes, estando inscritas nos centros de saúde 879 853 pessoas com diagnóstico da doença. Os dados mais recentes do Programa Nacional para a Diabetes (PND) da Direção-Geral da Saúde (DGS), relativos ao período de outubro de 2021 a setembro de 2022, foram apresentados a 30 de novembro na sessão “Programa Nacional para a Diabetes: Desafios e Estratégias”. Graça Feitas, diretora-geral da Saúde, salienta que “esta epidemia acarreta importantes consequências para os próprios, as suas famílias e a sociedade em geral”, adiantando que o PND “constitui um dos programas prioritários da Direção-Geral da Saúde (DGS)”.
A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) é uma das organizações parceiras do maior evento global sobre diabetes, o Congresso Mundial da Diabetes da Federação Internacional da Diabetes (IDF). Este ano, o encontro, que se realiza de dois em dois anos em diferentes países, vai ser em Portugal, no Centro de Congressos de Lisboa e online. Decorre entre 5 e 8 de dezembro e junta cerca de quatro mil especialistas nacionais e internacionais.
A Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional da Diabetes (DGS/PND), em articulação com a Direção-Geral da Educação, apresenta o “Programa Nacional para a Diabetes: Desafios e Estratégias”, integrado nas comemorações do Mês da Diabetes, e que vai decorrer no próximo dia 30 de novembro, às 14h00, no auditório do INFARMED, no Parque da Saúde de Lisboa.
Manuel Rodrigues Pereira, do Grupo de Estudos de Diabetologia da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), fez parte do painel do 4.º Congresso Nacional da APDP, como dinamizador de duas sessões: “Diabetes e cancro – causa ou consequência?” e “Diabetes e COVID-19”, realizadas em parceria com o Grupo da APMGF. Ao assegurar que o principal objetivo será “fornecer mais qualidade de vida” às pessoas com diabetes, o especialista de MGF considera que todas as parcerias com associações e sociedades médicas da área da diabetes são necessárias para uma melhor cooperação entre os profissionais envolvidos nos cuidados à pessoa com diabetes. Assista à entrevista na integra.
Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) integram um estudo que visa ajudar os indivíduos com diabetes tipo 2 a controlarem a doença através de uma aplicação, estando neste momento a recrutar voluntários, foi hoje revelado.
Leia o artigo de opinião da autoria de Estevão Pape, coordenador do Núcleo de Diabetes Mellitus da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), a propósito do Dia Mundial da Diabetes, assinalado hoje, 14 de novembro.
Vai realizar-se entre os dias 17 e 18 de novembro de 2022, no Centro Ismaili de Lisboa, o 4.º Congresso Nacional da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP).
Face às notícias recentes segundo a qual um medicamento para a diabetes tipo 2 está a ser receitado para obesos e pessoas que querem emagrecer, algo que terá custado 26 milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde, a Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM), esclarece determinados aspetos relativos aos efeitos e regulamentação do medicamento com princípio ativo semaglutido.
O diagnóstico da Diabetes monogénica em Portugal demora cerca de 14 anos. Este é um tipo de diabetes raro, hereditário e que está subdiagnosticado no país, avança um estudo casuístico apresentado a 7 de outubro, na reunião Horizontes da Diabetes, organizada pelo grupo de estudos de Diabetes Mellitus da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo (SPEDM), em Aveiro.
Escritor, cronista, argumentista integrou as equipas responsáveis por Zapping, Equador, 5 para a Meia-noite ou A Rede.
Colaborou com o Rádio Clube Português, o Observador, O Inimigo Público e a revista Atlântico.
Foi editor de cultura de A Capital e crítico de cinema do jornal i.
É Creative Director da LPM.