“Atualmente é muito clara a necessidade de gerir de forma mais agressiva o risco de doença cardiovascular nas pessoas com diabetes, visto que são as doenças cardiovasculares a causa mais comum de morte entre os adultos com diabetes”, alerta o presidente do 2.º O Coração da Diabetes, José Luís Medina, encontro organizado pela Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), que junta no Porto centenas de profissionais de saúde em torno das principais questões relevantes na diabetes e doenças cardiovasculares.
As Conferências CUF 2018 com o tema “Diabetes, o Presente e o Futuro”, foram promovidas pelo Hospital CUF Viseu e Academia CUF, nos dias 16 e 17 de novembro, no Hospital CUF Viseu, e receberam cerca de 200 participantes, o que surpreendeu positivamente a Comissão Organizadora.
Cerca de 640 mil portugueses (9,9%) sofriam de diabetes em 2015, uma doença mais frequente nos homens e nas pessoas sem atividade profissional e com menor nível de escolaridade, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
A diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) foi pela primeira vez relacionada com a função respiratória durante o sono, num estudo europeu que mostrou que a doença afeta negativamente a respiração durante o sono.
Os podologistas portugueses mostram-se insatisfeitos com a “falta de apoio” por parte do Governo no tratamento do pé diabético e defendem a criação de consultas de Podologia no Serviço Nacional de Saúde (SNS) como forma de evitar o ainda número elevado de amputações a nível nacional.
A propósito do Dia Mundial da Diabetes, que se assinala já no próximo dia 14 de novembro, o cardiologista Carlos Aguiar alertou para o impacto das doenças cardiovasculares na mortalidade dos doentes diabéticos.
Nove em cada dez profissionais de saúde inquiridos num estudo da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) consideram que os cuidados não estão devidamente organizados para o acompanhamento das pessoas com doenças crónicas.
A propósito do Dia Mundial da Retina, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) alerta para a falta de rastreios oftalmológicos em doentes com diabetes.
Segundo a presidente da Federação Portuguesa das Associações de Pessoas com Diabetes (FPAD), Emiliana Querido, a prática desportiva é um auxiliar terapêutico no tratamento da diabetes tipo 1 e 2.
Pequenos ferimentos ou arranhões podem ser um grave problema para pessoas com diabetes, chegando mesmo a levar à amputação. No entanto, já é possível tratar estas feridas com uma ligadura regenerativa e sem o uso de medicamentos.
A Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD) e o Programa Regional da Diabetes da ARS de Centro vão organizar, na próxima sexta-feira, uma reunião formativa dirigida aos profissionais de saúde para analisar o tratamento da diabetes em Portugal, em particular no centro do país.
O risco de hipoglicemias noturnas e o desenvolvimento de complicações são as principais preocupações dos familiares de diabéticos, segundo o primeiro estudo nacional que analisa atitudes, desejos e necessidades na diabetes.
Um estudo à escala nacional realizado em 2015 mostra que 40% dos portugueses ocupam os tempos livres a ver televisão, resultado que o coordenador do Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) considera preocupante.
O encontro “O Coração da Diabetes” é organizado pela Associação Protectora de Diabéticos de Portugal (APDP) e conta com o patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) e da Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD).
Um sistema de avaliação de risco de diabetes disponibilizado pelo portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) já permitiu a realização de 600 consultas e o diagnóstico da doença a dez utentes.
Entre dez a doze portugueses morrem a cada dia, em média, por diabetes, uma doença que afeta mais de um milhão de pessoas em Portugal, segundo um relatório nacional hoje divulgado.
Quase 10 mil amputações de membros inferiores foram feitas em sete anos em Portugal por causa da diabetes, sendo esta uma das mais graves complicações da doença.
Escritor, cronista, argumentista integrou as equipas responsáveis por Zapping, Equador, 5 para a Meia-noite ou A Rede.
Colaborou com o Rádio Clube Português, o Observador, O Inimigo Público e a revista Atlântico.
Foi editor de cultura de A Capital e crítico de cinema do jornal i.
É Creative Director da LPM.