Mais de 55 mil pessoas com cancro, na Venezuela, não estão a ser tratadas devido à falta de medicamentos.
A Associação de Médicos Luso-Venezuelanos, Assomeluve, vai iniciar, a partir de hoje, uma rede médica portuguesa centrada em atender as necessidades prioritárias de saúde dos compatriotas.
Dezenas de doentes crónicos protestaram, hoje, junto à sede da Organização Pan-Americana da Saúde, em Caracas, pela falta de medicamentos para tratamentos no país.
A UNICEF defendeu que o Governo venezuelano deve cuidar das crianças, considerando que neste grupo populacional “aumenta a prevalência da desnutrição” ao mesmo tempo que se intensifica “uma crise económica cada vez mais profunda”.
Nicolas Maduro apresentou um “plano de medicina tradicional” para encorajar a população a tratar-se com plantas e produtos naturais, uma vez que o país enfrenta uma grave escassez de medicamentos.
Esta segunda-feira, mais de uma centena de venezuelanos pediram ao Governo do presidente Nicolás Maduro que abra um canal humanitário para a entrada de medicamentos no país e assim reduzir o impacto da crise do setor.
A Federação Farmacêutica Venezuelana (Fefarven) denunciou esta sexta-feira que o setor farmacêutico da Venezuela está a passar por “graves” dificuldades económicas e que as farmácias registam 85% de escassez de medicamentos.
A oposição venezuelana denunciou ontem que o Governo do Presidente Nicolás Maduro se nega a autorizar a entrada no país de 900 contentores de medicamentos provenientes da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Escritor, cronista, argumentista integrou as equipas responsáveis por Zapping, Equador, 5 para a Meia-noite ou A Rede.
Colaborou com o Rádio Clube Português, o Observador, O Inimigo Público e a revista Atlântico.
Foi editor de cultura de A Capital e crítico de cinema do jornal i.
É Creative Director da LPM.