Novartis: Seebri Breezhaler aprovado em Portugal para o tratamento da DPOC
DATA
27/01/2014 10:56:10
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Jornal Médico
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Novartis: Seebri Breezhaler aprovado em Portugal para o tratamento da DPOC

[caption id="attachment_6158" align="alignleft" width="300"]seebribreeshaler o novo medicamento demonstrou uma acção broncodilatadora sustentada de 24 horas, um início de acção rápido e uma eficácia clínica de longa duração. Estes resultados, que se traduzem numa melhoria da qualidade de vida dos doentes com DPOC, foram obtidos através dos estudos clínicos GLOW 1 e 2 de Fase III, em doentes que necessitaram de tratamento de manutenção. Os resultados demonstraram que o Seebri Breezhaler melhorou a função pulmonar durante 24 horas em comparação com placebo, com um início de acção rápido desde a primeira dose3,4. O estudo GLOW 3 demonstrou uma melhoria da tolerância ao exercício físico em relação a placebo[/caption]

Em nota enviada à nossa redacção, a Novartis informa que o Seebri Breezhaler, o seu mais recente produto indicado no tratamento de manutenção de doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), está disponível, com comparticipação, desde o dia 01 de Janeiro de 2014

Refira-se que o Seebri Breezhaler (que já obtivera aprovação do Infarmed em 2012) é um antagonista de longa duração dos receptores muscarínicos (anticolinérgico), administrado por via inalatória, para o tratamento broncodilatador de manutenção da DPOC, através de uma toma única diária.

De acordo com a Novartis, o novo medicamento demonstrou uma acção broncodilatadora sustentada de 24 horas, um início de acção rápido e uma eficácia clínica de longa duração. Estes resultados, que se traduzem numa melhoria da qualidade de vida dos doentes com DPOC, foram obtidos através dos estudos clínicos GLOW 1 e 2 de Fase III, em doentes que necessitaram de tratamento de manutenção. Os resultados demonstraram que o Seebri Breezhaler melhorou a função pulmonar durante 24 horas em comparação com placebo, com um início de acção rápido desde a primeira dose3,4. O estudo GLOW 3 demonstrou uma melhoria da tolerância ao exercício físico em relação a placebo.

O dispositivo Breezhaler foi desenvolvido para facilitar a toma da medicação e a adesão terapêutica dos doentes com DPOC. O dispositivo permite uma correta inalação do fármaco graças ao mecanismo “Ouvir, Sentir e Ver” mediante o qual é possível durante a inalação ouvir um som, sentir um sabor característico e controlar visualmente a administração do medicamento devido à transparência das cápsulas, características que não se verificam noutro tipo de inaladores.

Estima-se que a DPOC afecta 210 milhões de pessoas a nível mundial, sendo actualmente a quarta principal causa de morte, responsável por cerca de 6% de todas as mortes no mundo. Uma posição que, prevê-se, venha a subir na tabela para o terceiro lugar até 2020. Em Portugal estima-se que a DPOC afecte 14,2%9 da população. Na Europa, estima-se que 4% a 10% dos adultos venham a ser afectados. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o total de mortes por DPOC deverá aumentar em mais de 30% nos próximos 10 anos, a menos que sejam tomadas medidas urgentes para reduzir os factores de risco.

 

Generalização do modelo B: será a resposta para os problemas dos Cuidados de Saúde Primários?
Editorial | Denise Velho, membro da direção da APMGF
Generalização do modelo B: será a resposta para os problemas dos Cuidados de Saúde Primários?

Nos últimos tempos, temos assistido ao êxodo crescente de médicos, em geral, e Especialistas de Medicina Geral e Familiar, em particular, do Serviço Nacional de Saúde, uns por aposentação e outros por optarem por sair da função pública, ou até pela emigração. A rigidez da tutela, o excesso de burocracia, a falta de material e equipamento nas unidades, as carreiras e salários completamente desfasados da realidade, entre outros, são fatores que vão afastando os médicos. Em algumas zonas do país é desolador o cenário de Centros de Saúde sem médicos, unidades com mais de 9 000 utentes, e apenas um médico ao serviço. Dando o exemplo do meu ACeS, numa zona geográfica e socio-económica até agradável, no último concurso de recrutamento médico, de 41 vagas, apenas 7 foram preenchidas! Onde ainda se vai percebendo alguma estabilidade e capacidade de retenção dos profissionais é, efectivamente, nas Unidades de Saúde Familiar modelo B. 

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