[caption id="attachment_6210" align="alignleft" width="300"] O novo edifício da companhia reúne os cerca de 320 colaboradores de todas as divisões que compõem o grupo e que estão também representadas no nosso país: Novartis Pharma (medicamentos inovadores), Vacinas (Prevenção), Sandoz (medicamentos genéricos); Consumer Health (medicamentos de venda livre) e Alcon (cuidados oftalmológicos, cirúrgicos e farmacêuticos).[/caption]
As novas instalações da Novartis Portugal, situadas junto ao núcleo central do Taguspark, Porto Salvo, Oeiras, serão inauguradas oficialmente no próximo dia 5 de Fevereiro, pelas 10h30, numa cerimónia presidida pelo Presidente da República. Na cerimónia, intervirão, para além de Cavaco Silva, Cristina Campos, Presidente do Grupo Novartis Portugal e David Epstein, membro do Comité Executivo do Grupo Novartis (ECN) e Chief Executive Officer da Novartis Pharmaceuticals.
Recorde-se que o novo edifício da companhia reúne os cerca de 320 colaboradores de todas as divisões que compõem o grupo e que estão também representadas no nosso país: Novartis Pharma (medicamentos inovadores), Vacinas (Prevenção), Sandoz (medicamentos genéricos); Consumer Health (medicamentos de venda livre) e Alcon (cuidados oftalmológicos, cirúrgicos e farmacêuticos).
Até à mudança para o actual edifício, as divisões da Novartis encontravam-se dispersas por várias localizações na zona da Grande Lisboa. Ao juntá-las todas no mesmo espaço, a Novartis pretendeu desenvolver sinergias entre as empresas do grupo, maior produtividade a longo prazo e reforçar a notoriedade junto dos seus parceiros e clientes. De acordo com nota enviada ao nosso jornal, o novo edifício proporciona aos seus colaboradores uma melhor experiência de trabalho, não só pelo espaço disponível como também pelas condições do mesmo, garantido, por exemplo, luz natural em todos os postos de trabalho.
Assinado pelo Arquitecto Frederico Valsassina, o novo edifício do Grupo Novartis em Portugal tem três pisos, uma área total que ultrapassa os 5600m2 e um parque de estacionamento com capacidade para 350 lugares.
Nos últimos tempos, temos assistido ao êxodo crescente de médicos, em geral, e Especialistas de Medicina Geral e Familiar, em particular, do Serviço Nacional de Saúde, uns por aposentação e outros por optarem por sair da função pública, ou até pela emigração. A rigidez da tutela, o excesso de burocracia, a falta de material e equipamento nas unidades, as carreiras e salários completamente desfasados da realidade, entre outros, são fatores que vão afastando os médicos. Em algumas zonas do país é desolador o cenário de Centros de Saúde sem médicos, unidades com mais de 9 000 utentes, e apenas um médico ao serviço. Dando o exemplo do meu ACeS, numa zona geográfica e socio-económica até agradável, no último concurso de recrutamento médico, de 41 vagas, apenas 7 foram preenchidas! Onde ainda se vai percebendo alguma estabilidade e capacidade de retenção dos profissionais é, efectivamente, nas Unidades de Saúde Familiar modelo B.