A Agência Europeia do Medicamento (EMA) recomendou a comercialização do medicamento Truvada na União Europeia (UE), para a prevenção do vírus da imunodeficiência adquirida (VIH).
De acordo com um comunicado divulgado na passada sexta-feira, a EMA “recomenda (à Comissão Europeia) a autorização de comercialização, no seio da UE, do Truvada (…) por reduzir o risco de infeção pelo HIV em adultos de alto risco de contaminação”.
A agência afirmou que Truvada foi autorizado, em 2005, pela UE para o tratamento de adultos infetados pelo VIH, em combinação com outro antiviral. Para permitir esta medicação preventiva, a EMA baseou-se em estudos feitos em pacientes que demonstraram a sua eficácia.
O organismo referiu que, após a aprovação do medicamento, cada membro da UE deverá designar preços e medidas a tomar em termos de reembolso.
Segundo a EMA, o Truvada deve ser "parte de uma estratégia global de prevenção" e não substitui o uso de preservativos, que são a "única maneira de proteger não só do VIH, mas também outras doenças sexualmente transmissíveis.
Era 11 de março de 2020, quando a Organização Mundial de Saúde declarou o estado de Pandemia por COVID-19 e a organização dos serviços saúde, como conhecíamos até então, mudou. Reorganizaram-se serviços, redefiniram-se prioridades, com um fim comum: combater o SARS-CoV-2 e evitar o colapso do Serviço Nacional de Saúde, que, sem pandemia, já vivia em constante sobrecarga.