O best of da Urologia internacional vai estar em destaque no congresso anual da associação europeia da especialidade (EAU), que decorre até à próxima terça-feira, dia 15, em Estocolmo.
Aquele que é o maior evento europeu de Urologia contempla, na sua 29ª edição, um vasto leque de palestras, mesas-redondas, debates, cursos, demonstrações e simpósios satélite, esperando-se a presença de mais de 14 mil congressistas de mais de 100 países, entre médicos, outros profissionais de saúde e representantes da indústria farmacêutica.
O estado de arte e os mais recentes desenvolvimentos da Urologia e das suas subespecialidades vão estar em destaque nos cinco dias de trabalhos na capital sueca.
O primeiro dia do congresso ficou marcado pelas joint meeting entre a EAU e as suas congéneres não-europeias, bem como por vários simpósios satélite.
O cancro da próstata metastático resistente à castração (mCRPC) esteve em destaque nos simpósios da Sanofi e da Bayer. No evento patrocinado pela farmacêutica alemã foram abordadas as várias faces do mCRPC, tendo-se debatido a importância das terapêuticas individualizadas/personalizadas com base no perfil de cada doente e na utilização de biomarcadores, para uma mudança de paradigma na gestão e tratamento desta doença. Por sua vez, na sessão promovida pela companhia francesa procurou-se compreender a heterogeneidade do mCRPC com vista a uma optimização da sobrevivência.
No simpósio organizado pela Novartis, intitulado As necessidades médicas não respondidas em doentes com angiomiolipoma, foi destacado o papel do urologista enquanto elemento central da equipa de saúde que acompanha estes doentes. A sessão serviu ainda para aprofundar conhecimentos sobre os mais recentes avanços na base molecular dos angiomiolipomas TSC-associados.
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Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.