O Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) celebraram hoje um protocolo com vista à implementação da Via Verde AVC, que será operacionalizada através da utilização da Telemedicina.
O presidente do conselho de administração do HDFF, Pedro Beja Afonso, referiu que este é um projecto inovador que “abrirá uma janela de oportunidades para que as duas instituições consolidem a sua articulação”.
“A implementação da Via Verde do AVC no HDFF, com o apoio do CHUC, permite oferecer aos doentes uma oportunidade terapêutica e de recuperação dos défices neurológicos instalados de que actualmente não dispõem”, frisou.
Na sua opinião, cabe aos hospitais do Serviço Nacional de Saúde “cooperarem entre si, articularem-se e criarem as sinergias necessárias, de modo a rentabilizar os meios disponíveis”, tal como acontece nesta parceria.
O presidente do conselho de administração do CHUC, José Martins Nunes, realçou que “a região Centro é a que tem, a nível nacional, maior experiência em Telemedicina”, iniciada há cerca de 20 anos.
Segundo Martins Nunes, a ligação do CHUC ao HDFF para a Via Verde AVC “é a primeira experiencia a nível nacional”.
“O CHUC participa num projecto inovador de grande alcance e que é mais um contributo para a saúde dos nossos doentes e um reforço da capacidade do Serviço Nacional de Saúde. Com este projecto vamos salvar vidas humanas e diminuir de forma eficaz as consequências nefastas do AVC”, afirmou.
No âmbito do protocolo celebrado, ficam definidos os procedimentos a ter com os doentes encaminhados para a Via Verde AVC no HDFF.
O documento refere, por exemplo, que após a triagem do doente para a Via Verde AVC o médico internista do serviço de Urgência do HDFF tem de contactar o serviço de Neurologia do CHUC pelo telemóvel ou telefone fixo “para alertar que irá ser desencadeada uma teleconsulta” e depois fornece os dados do doente necessários ao registo da consulta de Telemedicina no CHUC.
No processo de reflexão da minha prática clínica, levo em conta para além do meu índice de desempenho geral (IDG) e da satisfação dos meus pacientes, a opinião dos Outros. Não deixo, por isso, de ler as entrevistas cujos destaques despertam em mim o interesse sobre o que pensam e o que esperam das minhas funções, como médico de família. Selecionei alguns títulos divulgados pelo Jornal Médico, que mereceram a minha atenção no último ano: