O gabinete do ministro da Saúde informa, em comunicado, que, esta semana, mais de 3.500 médicos distribuídos por dezenas de unidades dos Cuidados de Saúde Primários e de Hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) iniciam a sua formação profissional .
Ainda de acordo com o documento, este grupo compreende 2.082 internos do ano comum que, após a conclusão do Mestrado Integrado em Medicina, iniciam uma prática clínica efetiva. Ao mesmo tempo 1.569 jovens médicos iniciam a sua formação específica no âmbito de mais de 40 especialidades.
Este ano as especialidades mais preenchidas foram a de Medicina Geral e Familiar, com 473 internos, seguida da Medicina Interna, com 201. "Correspondendo às necessidades prioritárias do país tendo em vista uma gestão estratégica de recursos humanos", lê-se na nota de imprensa.
"Este processo sinaliza a importância da aposta na formação médica com vista à criação de condições de recuperação sustentada do SNS, em termos de resposta e de qualidade assistencial diferenciada", advoga a tutela.
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Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.