Três institutos de investigação portugueses vão receber 2,5 milhões de euros para desenvolver um programa para aplicar na prática clínica a medicina de precisão, mais centrada no doente individual.
O consórcio PRECISE, que junta o Instituto de Medicina Molecular, o Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia e o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, vai receber um financiamento de 2,5 milhões de euros para aplicar na prática clínica diversas estratégias de prevenção e tratamento mais personalizadas.
Segundo uma nota enviada à Agência Lusa, entre os objetivos deste projeto está a criação de um protótipo de uma plataforma digital para a medicina de precisão, melhorias na prevenção e tratamento do acidente vascular cerebral e desenvolver novos processos para chegar a terapias inovadoras de base celular.
O trabalho do consórcio vai ser desenvolvido por equipas multidisciplinares que integram médicos e engenheiros das três instituições de investigação da Universidade de Lisboa.
O financiamento do projeto provém do concurso de Programas de Atividades Conjuntas, que integra o Portugal 2020.
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.