A bactéria "legionella ambiental" foi detetada no Hospital do Fundão, no entanto o Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) garantiu que, até agora, não há nenhum doente infetado.
O Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) criou uma Unidade de Terapia Eletroconvulsiva, dedicada ao tratamento de perturbações psiquiátricas graves e incapacitantes, que iniciará atividade em 2018.
O Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) renovou a acreditação da Joint Commission International (JCI), que garante a manutenção do selo máximo de qualidade, de acordo com o anúncio feito ontem nesta unidade hospitalar sediada na Covilhã, distrito de Castelo Branco.
O Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), na Covilhã, anunciou ontem a aquisição de um equipamento de última geração para a realização de testes e provas essenciais para quem precisa de uma transfusão sanguínea e na área de diagnóstico imunohematológico.
O Sindicato dos Médicos da Zona Centro (SMZC) acusou ontem a direção do Serviço de Urgência do Hospital da Covilhã de querer criar um sistema de quotas em que cada médico tem de realizar seis atendimentos por hora.
Em nota enviada à agência Lusa, o SMZC explica que as diretrizes, que considera “atentatórias dos direitos dos médicos e utentes” constam de uma comunicação dirigida pelo diretor do Serviço de Urgência a alguns médicos daquele serviço.
“Escudando-se em pretensas normas internacionais de produtividade, este diretor pretende padronizar uma média de seis atendimentos por hora por médico e criar um sistema de "quotas" em que cada médico tem de dar 2,5 altas por hora e está autorizado a transferir 3,5 doentes por hora para outros médicos”, lê-se no comunicado do sindicato.
O SMZC considera que “não é preciso muita imaginação para perceber que tipo de atendimento é esperado numa média de 10 minutos por doente” e alerta para os “níveis de exaustão a que poderá chegar um médico ao tentar assistir mais de 70 doentes num turno de urgência”.
“É desumano, quer para os trabalhadores, quer para os utentes”, fundamenta.
Contactado pela agência Lusa, Miguel Castelo Branco, diretor do Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), que integra o Hospital da Covilhã, garante que a “norma de acompanhamento da atividade do médico da triagem de urgência” apenas apresenta os indicadores médios que são aconselháveis e que visa “acima de tudo” criar “as melhores condições de atendimento para o doente”.
Sublinhando que a norma apenas se refere ao serviço de triagem, Miguel Castelo Branco garante que não existe qualquer tentativa de pressão” para que os médicos não deem a resposta necessária aos doentes.
“Bem pelo contrário, o que se pretende é que os utentes sejam mais rapidamente encaminhados para receberem os cuidados que necessitem”, sublinhou este responsável, referindo que se um médico concluir que o doente precisa de mais tempo de atendimento “certamente que não será alvo de punição”.
Miguel Castelo Branco sublinhou ainda que os indicadores apresentados estão de acordo com os que são definidos internacionalmente, que têm em conta fatores como a afluência ao serviço ou a gravidade de cada doente e que pretendem “melhorar os níveis de eficiência e eficácia da triagem hospitalar, particularmente em contexto de prestação de serviços”.
Já o SMZC considera que a questão da Covilhã “é apenas mais um exemplo” de que os serviços de urgência “estão cada vez mais desligados dos preceitos de qualidade balizados pelas carreiras médicas”, fruto do “estrangulamento financeiro” e da empresarialização selvagem” verificadas no Serviço Nacional de Saúde.
“O SMZC, que persistentemente tem lutado junto da tutela por um SNS de qualidade, pelas carreiras médicas, contra a existência de médicos indiferenciados e contra as empresas de prestação de serviço, manifesta o seu repúdio perante esta atitude atentatória aos direitos de médicos e utentes do Serviço de Urgência do Hospital da Covilhã”, acrescenta o comunicado.
Segundo acrescenta, o sindicato “tomará todas as medidas necessárias para que a qualidade da assistência neste serviço público se mantenha” com a qualidade a que o SNS habituou e a que todos têm direito.
O Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), Covilhã, passou a disponibilizar online os tempos médios de espera no serviço de Urgência, anunciou aquela unidade de saúde.
Em comunicado hoje enviado à agência Lusa, o CHCB explica que a informação tem atualizações diárias de duas em duas horas e que as mesmas são efetuadas entre as oito e as 24 horas, podendo ser consultadas no sítio da internet com o endereço www.chcbeira.pt ou na página de Facebook.
Segundo a nota, esta medida "pretende promover uma comunicação mais facilitada e de proximidade com os utentes, com vista a uma tomada de decisão ainda mais esclarecida e consciente por parte de todos, evitando assim algumas deslocações em períodos de maior afluência".
Deste modo, antes mesmo de se deslocar à Urgência, o utente poderá ter uma previsão do tempo que pode demorar a ser atendido, de acordo com o nível de prioridade que lhe venha a ser atribuído na triagem e que é definido pelo protocolo do Sistema de Manchester.
O Sistema de Manchester é uma metodologia utilizada nos hospitais que tem como base a análise dos sintomas do utente, atribuindo pulseiras com cores diferentes de acordo com a gravidade de cada caso. A pulseira vermelha é atribuída às situações mais graves e que necessitam de atendimento imediato, a cor de laranja às muito urgentes e a amarela às urgentes. Os casos pouco urgentes e não urgentes ficam com as pulseiras verdes e azuis, respetivamente.
O Centro Hospitalar da Cova da Beira integra os hospitais da Covilhã e do Fundão, ambos no distrito de Castelo Branco.
Lusa
O Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) reabre a partir do dia 1 de outubro o serviço de otorrinolaringologia, que estava encerrado desde abril de 2011, anunciou ontem a administração daquela unidade hospitalar.
De acordo com o presidente do conselho de administração do CHCB, Miguel Castelo Branco, a reabertura é possível graças à fixação de um casal de médicos e permitirá o regresso da consulta e do bloco operatório da especialidade.
"Na atividade cirúrgica é importante ter mais do que um elemento para poder fazê-la e assim com dois vai ser possível reintroduzi-la", afirmou.
Miguel Castelo Branco lembrou que atualmente em Portugal não há muitos otorrinolaringologistas, pelo que se mostra satisfeito pelo facto de o CHCB ter conseguido cativar dois especialistas, resultado de "um trabalho esforçado" que foi feito na procura de interessados em exercer nesta unidade hospitalar, bem como na operacionalização para a abertura das vagas.
Segundo apontou, a ligação entre o CHCB e a Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior também teve um "contributo importantíssimo" na tomada de decisão do casal.
Miguel Castelo Branco sublinhou ainda que, apesar de o CHCB ter estado sem este serviço durante mais de quatro anos, os utentes não ficaram sem ser atendidos, uma vez que eram encaminhados para o Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, no âmbito de uma "relação extremamente bem articulada" e que foi considerada "exemplar".
"Isso facilitou imenso a vida [aos doentes] e conseguiu que, neste tempo, convivêssemos - obviamente que com uma solução de recurso - melhor do que noutras circunstâncias", disse.
Agora, os utentes que ainda estejam a ser seguidos naquele hospital poderão, mediante referenciação, regressar ao serviço do CHCB, juntando-se aos que, entretanto, sejam sinalizados nos centros de saúde ou nos hospitais da área de abrangência do CHCB.
Miguel Castelo Branco especificou ainda que estes médicos não foram colocados ao abrigo dos incentivos criados pelo Governo para apoiar a fixação de especialistas no Interior, uma vez que esta especialidade não está abrangida.
Os médicos em causa, que ainda pensaram em ir para o estrangeiro, referiram que entre os fatores que pesaram na decisão de se fixarem na Covilhã esteve o facto de o "hospital estar bem apetrechado", bem como a possibilidade de fazerem investigação na universidade e ainda o desafio que constitui a constituição de raiz de um novo serviço.
Rui Cerejeira (35 anos, trabalhava no Hospital de Penafiel) e Rafaela Teles (31 anos, concluiu a especialidade no Hospital de Guimarães e é do Porto) também se mostraram agradados por poderem ajudar a melhorar as respostas de saúde numa região que está extremamente carenciada e assumem a ambição futura de ajudarem a cativar outros especialistas para este serviço.
Lusa/Jornal Médico
O bloco operatório do Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB), na Covilhã, reabre no dia 7 de setembro após uma paragem de seis semanas para requalificação do espaço, disse ontem à agência Lusa fonte hospitalar.
"Vamos ter melhores condições de segurança e conforto para os doentes e para os profissionais, protegendo mais e melhor os doentes contra o risco de infeções adquiridas no bloco", disse ontem à Lusa o adjunto da direção clínica para a área cirúrgica, Carlos Gomes.
Um dos objetivos das obras de requalificação no bloco operatório do CHCB, que desde a sua construção nunca tinha sido intervencionado, passou pela melhoria das condições para os doentes e profissionais de saúde e, sobretudo, para combater o risco de infeções.
"Somos um dos hospitais do país que tem menor taxa de infeção em bloco operatório e acreditamos que agora vamos reduzi-la ainda mais para nos tornarmos dos melhores hospitais da Península Ibérica, uma vez que são para nós o termo de comparação do benchmarking clínico", disse.
Segundo este responsável do CHCB, durante as seis semanas em que o bloco operatório esteve encerrado "todas as cirurgias urgentes foram realizadas numa sala destinada a esse fim" e "não houve cirurgias adiadas".
"Fizemos um total de 478 cirurgias nestas seis semanas. Este número é muito bom se considerarmos que tínhamos duas salas em funcionamento, uma para cirurgias programadas e outra para as urgentes", afirmou.
As obras no bloco operatório custaram cerca de 130 mil euros e ficaram concluídas hoje, sendo que durante o resto da semana vai ser feita uma limpeza geral no bloco, cuja reabertura decorre no dia 7 de setembro, com as cinco salas a entrarem em pleno funcionamento.
Lusa/Jornal Médico
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.