De acordo com o dermatologista Tiago Torres, nas formas ligeiras e localizadas de psoríase, as terapêuticas tópicas são geralmente eficazes.
Gabriela Plácido, farmacêutica comunitária e docente na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, aborda a importância da referenciação ao médico, por parte do farmacêutico, em caso de suspeita de psoríase.
Por ocasião do Dia Mundial da Psoríase, que se assinala a 29 de outubro, o Jornal Médico conversou com o presidente da PSOPortugal, Jaime Melancia, que falou sobre o estigma que ainda existe associado à doença, e que destacou as principais dificuldades no acesso à consulta e ao tratamento.
No âmbito do Dia Mundial da Psoríase, que se assinala a 29 de outubro, o Jornal Médico falou com Tiago Torres, especialista em Dermatologia e Assistente Hospitalar no Serviço de Dermatologia do Centro Hospitalar Universitário do Porto, que destacou a importância da coordenação entre os especialistas para uma correta referenciação e acompanhamento do doente.
“O médico de família (MF) tem um papel fundamental no diagnóstico e no tratamento das formas ligeiras de psoríase. Os doentes com psoríase em placas ligeira podem perfeitamente ser seguidos e medicados na consulta de Medicina Geral e Familiar (MGF)”.
A fisiopatologia, o tratamento e o papel da Medicina Geral e Familiar na gestão da psoríase estiveram em destaque num simpósio online promovido pela LEO Pharma, no âmbito do 37.º ENMGF, a 26 de setembro. Em entrevista ao Jornal Médico, Fernando Mota, dermatologista do Hospital da Senhora da Oliveira (Guimarães) e orador convidado da sessão, salientou a importância da consulta de teledermatologia como ponte entre ambas as especialidades médicas.
A psoríase, doença que afeta cerca de dois a três por cento da população, foi o tema central de um simpósio online promovido pela LEO Pharma, a 26 de setembro, no âmbito do 37.º Encontro Nacional de Medicina Geral e Familiar (MGF).
A psoríase tem sido uma das áreas patológicas que, nos últimos anos, maior inovação ao nível da terapêutica farmacológica tem registado.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.