A Gilead Sciences anunciou resultados de dois estudos ativo-controlados de fase 3 que avaliaram a segurança e eficácia de biktarvy em comparação com regimes contendo dolutegravir (DTG) para o tratamento da infeção por VIH em adultos a iniciar terapêutica para o VIH.
A Agência Europeia de Medicamento (EMA) recomenda que não sejam prescritos medicamentos com dolutegravir, usado no tratamento HIV, a mulheres que queiram engravidar.
O grupo de ativistas sobre tratamentos de VIH/SIDA quer que o parlamento aprove uma resolução com medidas de maior apoio a estes doentes, como a redução do preço dos medicamentos e melhores respostas para grupos mais vulneráveis.
O GAT - Grupo Português de Ativistas sobre Tratamentos de VIH/SIDA vai na quarta-feira à Comissão Parlamentar de Saúde para auscultar a disponibilidade das várias forças partidárias para uma resolução da Assembleia da República sobre as epidemias de VIH, Tuberculose, Hepatites Virais e Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST).
Segundo Luís Mendão, dirigente do GAT, é pertinente rever a primeira resolução sobre o VIH, que foi aprovada em 2011, pois houve “uma série de coisas que foram recomendadas que não chegaram a ser implementadas, mas também houve avanços científicos e novos conhecimentos sobre as epidemias que fazem com que seja necessário rever a resolução de 2011”.
Entre as medidas preconizadas pelo GAT está a criação de centros que façam o rastreio a várias doenças transmissíveis pela mesma via.
“Não faz sentido abrir centros de rastreios apenas para VIH quando há doenças, como a tuberculose ou a hepatite C, que podem estar relacionadas e ter a mesma via de transmissão”.
Outra medida que o GAT considera ser urgente desenvolver é a de adaptar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) aos grupos e populações mais vulneráveis e expostos, como é o caso dos reclusos, dos consumidores de drogas injetáveis, dos homens que fazem sexo com outros homens, imigrantes da África subsariana e trabalhadores sexuais.
“Estes centros de rastreio devem ser adaptados para responder às necessidades destas populações. Os nossos centos de saúde muitas vezes não têm resposta adequada a pessoas com outra língua, com sexualidade minoritária, ou com uso de droga”, explicou, acrescentando: “queremos que o SNS funcione melhor e pensamos que deve ser complementado por respostas específicas para determinadas populações”.
Outro assunto que o GAT também vai levar à Comissão de Saúde é o problema do preço dos medicamentos, “que continua a não ser suficientemente colocado como prioridade”.
“Aumenta muito o número de pessoas a serem tratadas, mas isso não é possível sem renegociação dos preços praticados”, afirma Luís Mendão.
O responsável lembrou que existem atualmente cerca de 30 mil pessoas em tratamento, com um custo que ronda os 250 milhões de euros ano.
A manterem-se estes custos, se forem tratadas mais 15 mil pessoas nos próximos quatro anos, que é o grande objetivo da Organização Mundial de Saúde, significará um aumento de 50% com medicamentos, afirmou, acrescentando que no caso do VIH os medicamentos são 80% dos custos totais do tratamento.
No entanto, sublinhou que as associações não devem servir só para gastar dinheiro ou para pressionar os Governos a negociar baixas de preço, devem também servir para alocar as despesas.
“Não queremos ser usados para pressionar a baixar o preço dos medicamentos sem que haja um compromisso político para tratar mais e melhor. As pessoas devem começar a ser tratadas logo que diagnosticadas e ser diagnosticadas o mais cedo possível”, salientou.
Há 35 anos, o Centro de Controlo e Prevenção da Doença (CDC), nos EUA, revelou “uma rara forma de pneumonia” em homossexuais, transformando o mundo da virologia, que se uniu em torno de uma cura que ainda não existe.
A sida, doença causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), é hoje uma doença crónica e já não representa uma sentença de morte.
Contudo, há 35 anos, o desconhecido assustou o mundo, já que mesmo após o vírus ser identificado, muito pouco se sabia sobre esta infeção que inicialmente estava associada a grupos de risco: homossexuais e consumidores de drogas injetáveis.
Esta rara forma de pneumonia, de que o CDC deu conta num comunicado libertado a 05 de junho de 1981, começou por afetar cinco homens, todos eles com os sistemas imunitários comprometidos.
Todos eram homossexuais, com vários parceiros conhecidos, levando a que inicialmente a doença fosse associada apenas a este tipo de relacionamento.
Os doentes eram fisicamente reconhecidos por umas manchas provocadas pelo sarcoma de Kaposi, um cancro cutâneo grave, tendo muitas vezes sido alvo de discriminação, um comportamento que ainda hoje persiste.
A doença caracterizou-se ainda por uma quase ausência de respostas, seja a nível de tratamento, como de profilaxia (vacinas).
A pandemia do século XX matou milhões de pessoas em todo o mundo, revelando-se a mais democrática das infeções e não se limitando apenas aos homossexuais, mas a todos os que com o vírus contactaram através de relações sexuais ou por sangue.
Trinta e cinco anos depois, a vacina para o VIH ainda é uma miragem, mas os medicamentos aumentaram a esperança e a qualidade de vida destes doentes.
Na década de 90 registou-se a introdução da terapêutica anti retrovírica combinada (terapêutica de alta potência ou de alta eficácia), seguindo-se avanços nos conceitos de prevenção, diagnóstico e tratamento.
“Os conceitos de tratamento como prevenção e, posteriormente, de profilaxia pré-exposição, a introdução nalguns países do autoteste e, finalmente, a indicação de tratamento para todos, independentemente do valor de linfócitos T CD4+, abrem, no seu conjunto, uma perspetiva de alteração do paradigma de abordagem da infeção por VIH”, lê-se no relatório Portugal – Infeção VIH, SIDA e Tuberculose em números - 2015.
Os primeiros casos em Portugal foram registados em 1983. Desde então, foram notificados 53.072.
Mais de 65 milhões de pessoas foram infetadas pelo VIH. A sida causou a morte a mais de 25 milhões de pessoas desde que foi identificada.
Uma injeção de anticorpos produzidos em laboratório protegeu alguns macacos de uma espécie de VIH por quase seis meses, abrindo caminho para a criação de uma potencial vacina, revelou hoje um estudo.
Expostos ao VIH semian (SHIV) uma vez por semana, os macacos não tratados contraiam o vírus passadas três semanas, em média, enquanto os macacos do estudo permaneceram livres do vírus por 23 semanas, disseram os investigadores.
“Em populações humanas com alto risco de contrair o vírus causador de SIDA, tal proteção, ainda que temporária, poderá ter um impacto profundo sobre a transmissão do vírus", afirmou a equipa de investigação alemã sediada nos Estados Unidos, ao jornal Nature.
Injeções de anticorpos foram usadas para proteger viajantes contra a hepatite A, até à disponibilização da vacina na década de 1990, e alguns esperam que a técnica permita evitar milhões de infeções pelo VIH até à criação de uma vacina.
Uma única injeção "foi suficiente para proteger os macacos contra a infeção SHIV durante vários meses", escreveu a equipa.
O estudo serviu como "prova de conceito" de que injeções periódicas de anticorpos podem ser úteis como uma alternativa à vacinação, embora seja preciso continuar as pesquisas para perceber a efetividade da replicação em humanos, acrescentaram os investigadores.
Desde que o surto da SIDA começou no início de 1980, cerca de 71 milhões de pessoas foram infetadas pelo HIV e cerca de 34 milhões de pessoas morreram, de acordo com estimativas da ONU.
Não há cura, e a única maneira de lidar com o VIH é a toma de medicamentos antirretrovirais, ao longo da vida para travar a replicação do vírus.
A busca por uma vacina contra o VIH tem sido longa e frustrante, apesar de centenas de milhões de dólares de financiamento.
O declínio da heroína, as melhorias no tratamento da hepatite, menos casos de sida, a “elevada prevalência” da cannabis e o aumento de drogas sintéticas caracterizam o panorama europeu das drogas segundo um relatório apresentado hoje.
Da responsabilidade da agência da União Europeia (UE) de informação sobre droga (European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction – EMCDDA), com sede em Lisboa, o “Relatório Europeu sobre Drogas 2015: Tendências e evoluções” analisa a situação nesta matéria, numa altura em que completa 20 anos de monitorização do fenómeno.
No documento hoje apresentado em Lisboa, o EMCDDA assinala desde logo uma “estagnação geral” da procura da heroína, diz que o número de pessoas que iniciam um tratamento para problemas associados ao consumo diminuiu 23 mil em 2013, em relação a 2007, e estima que mais de metade dos 1,3 milhões de consumidores crónicos dependentes esteja actualmente num tratamento de substituição.
Tal como o consumo, também diminuíram as apreensões – 5,6 toneladas apreendidas em 2013, na UE, um dos mais baixos números dos últimos 10 anos, e metade do que foi apreendido em 2002 (10 toneladas).
De acordo com o documento, optimistas são igualmente outros números. “Os dados mais recentes revelam que o número de novos casos de VIH atribuídos ao consumo de droga injectada, que tinha aumentado devido aos surtos ocorridos na Grécia e na Roménia em 2011/2012, estabilizou e que o total de casos da UE diminuiu para os níveis anteriores a esses surtos”, diz uma síntese do relatório.
Dados provisórios relativos a 2013, acrescenta, dão conta de 1.458 novos casos de infecções por VIH, em comparação com os 1.974 registados em 2012, invertendo a tendência crescente que se observava desde 2010.
Com menos viciados em heroína, menos hepatite C e menos VIH, subsiste o “desafio” de combater as overdoses (6.100 na UE, em 2013), diz-se no documento, que salienta também a crescente importância da cannabis nos sistemas de tratamento da toxicodependência na Europa.
A cannabis (haxixe ou marijuana) continua a ser a droga ilícita mais consumida na UE, estimando a agência que 19,3 milhões de adultos a consumiram no último ano e que um por cento da população adulta é consumidora diária ou quase diária.
Na Europa, o número de utentes que iniciaram o tratamento pela primeira vez devido a problemas de consumo de cannabis subiu de 45.000 em 2006 para 61.000, em 2013. O número de emergências médicas devido ao consumo também aumentou nalguns países.
Duas novas substâncias psicoactivas por semana na Europa
Em 2014 foram detectadas na UE duas “novas drogas” por semana, substâncias psicoactivas que normalmente provocam euforia.
A um ritmo que está a preocupar as autoridades europeias, só no ano passado foram detectadas 101 novas substâncias, quando em 2013 tinham sido notificadas 81. Ao todo, diz o relatório, estão a ser monitorizadas 450 substâncias psicoactivas (ou “novas drogas”), mais de metade delas identificadas nos últimos três anos.
Estas novas drogas sintéticas são essencialmente canabinóides (substitutos da cannabis) e catinonas (estimulante parecido com a anfetamina), e só em 2013 foram notificadas 35 mil apreensões destes produtos psicoactivos, embora o relatório diga que o número é uma “estimativa mínima”.
“Na maior parte dos países da EU, o consumo destas substâncias parece ter uma prevalência baixa. Mas, apesar do consumo limitado destas substâncias este pode ser preocupante devido à elevada toxicidade que algumas apresentam”, alerta o relatório.
Quanto ao “aumento acentuado” da potência e pureza das drogas ilícitas consumidas na Europa diz a Agência que tal suscita preocupação com a saúde dos consumidores, que mesmo inconscientemente podem estar a usar produtos mais fortes. A inovação técnica e a concorrência do mercado são dois dos factores que estarão a impulsionar esta tendência, justifica-se no documento.
Depois, acrescenta-se ainda, a Europa está confrontada com um mercado sobrelotado de estimulantes, no qual a cocaína, as anfetaminas, o ecstasy e um crescente número de drogas sintéticas têm como alvo grupos de consumidores semelhantes.
A cocaína continua a ser a droga estimulante mais consumida na Europa, ainda que o uso esteja em queda.
No ano passado, cerca de 3,4 milhões de adultos consumiram, enquanto 1,6 milhões consumiram anfetaminas, com um “aumento acentuado” de consumo de alto risco (injectado).
Quanto ao ecstasy, a agência estima que, no último ano, 2,1 milhões de adultos o tenham consumido
Portugal abaixo da média europeia no consumo e tráfico
Portugal tem baixos índices de consumo e de tráfico de drogas em relação à média da União Europeia.
Em todo o documento, de 82 páginas, Portugal tem uma presença discreta, com excepção no número de diagnósticos de VIH atribuídos ao consumo de droga injectada – 7,4 casos por milhão de habitantes –, quando a média europeia é de 2,9 casos. Apenas cinco países estão acima de Portugal.
Nos restantes indicadores, os índices estão sempre abaixo da média europeia. No consumo de cocaína, por exemplo, a percentagem de consumidores adultos (15 a 64 anos) está em 1,2, quando a média da UE é de 4,6 por cento. Já a percentagem dos jovens que dizem ter consumido nos últimos doze meses é, em Portugal, de 0,4 e na Europa de 1,9.
Quanto ao consumo de anfetaminas, a prevalência em Portugal é de 0,5 por cento, bastante menos do que a média da UE, 3,5 por cento. Na Dinamarca, a prevalência em adultos, ao longo da vida, é de 6,6 por cento e, no Reino Unido, chega-se aos 11,1 por cento.
No ecstasy, a tendência é a mesma: Portugal com uma prevalência (adultos, ao longo da vida) de 1,3 por cento, contra os 3,6 por cento da média europeia. Abaixo de Portugal, apenas estão a Grécia, o Chipre, Malta, Polónia e Roménia. Os índices mais altos pertencem à Irlanda (6,9) e ao Reino Unido (9,3).
Quanto à cannabis (não há dados de Portugal quanto aos opiáceos), Portugal tem uma estimativa de prevalência de 9,4 por cento (adultos, ao longo da vida) e a UE chega aos 23,3 por cento. Os romenos são os que menos usaram cannabis (1,6) e os que apresentam maiores consumos são os franceses (40,9), seguidos dos dinamarqueses (35,6) e dos espanhóis (30,4).
Segundo o relatório, em termos gerais as estatísticas referem-se a 2013 mas, por vezes, variam consoante o país, sendo sempre os mais actualizados. Nele compara-se ainda o número de mortes devido à droga por milhão de habitantes, tendo Portugal contabilizado 21 casos, o que dá três mortos por milhão, quando a média na UE é de 17,3 por milhão. A Estónia destaca-se com os seus 126,8 mortos por milhão de habitantes.
Uma vacina que contém uma proteína necessária para a replicação do VIH pode reforçar o sistema imunitário dos infectados com o vírus, refere uma investigação publicada pela revista Retrovirology.
O reforço do sistema imunitário dos pacientes pode ter como resultado um aumento da eficácia dos fármacos anti-retrovirais, assinala o estudo.
Quando uma pessoa é diagnosticada com o VIH é submetida a uma terapia denominada HAART, na sua sigla inglesa, à base de medicamentos anti-retrovirais que podem conseguir que o vírus deixe de se reproduzir quase completamente.
Os especialistas sabem que o vírus pode manter a reprodução a níveis baixos e acumular-se de forma latente nos chamados “reservatórios” que se localizam por todo o corpo, podendo causar complicações e até a morte por doenças não relacionadas com a Sida.
Na fase inicial da infecção por VIH é produzida uma proteína vírica denominada “Tat” que tem um papel fundamental na replicação do vírus e a progressão da doença ao debilitar o sistema imunitário do doente.
Desenhando uma vacina que incorpora uma pequena quantidade da proteína “Tat”, os investigadores foram capazes de produzir uma resposta imune para evitar a progressão da doença.
“Pela primeira vez provámos que a terapia anti-retroviral pode ser intensificada com uma vacina”, indicou a responsável da equipa de investigadores, Barbara Ensoli, do Instituto Superior Saúde de Roma.
O ensaio clínico foi realizado em 168 pacientes com VIH que receberam a vacina com diferentes concentrações de “Tat” durante períodos de três a cinco meses e que foram combinadas com o tratamento HAART.
Os investigadores perceberam um reforço do sistema imunitário e vão agora realizar um novo estudo de confirmação das conclusões, mas defendem que os resultados são prometedores para o tratamento do VIH no futuro.
Associações de defesa dos doentes com VIH/Sida contestaram hoje o concurso aberto no final de 2014 para financiar projectos nesta área, por não contemplar as suas propostas, em áreas como a prevenção e a discriminação.
As associações Abraço, CASO, GAT, Ser+ e Fórum Nacional da Sociedade Civil VIH/SIDA enviaram hoje uma carta ao Director-geral da Saúde e ao Director do Programa Nacional VIH/SIDA, na qual manifestam o seu desacordo relativamente ao concurso aberto pela DGS a 29 de Dezembro de 2014 e pedem um concurso adicional no início deste ano.
O argumento é o de que o concurso não responde “às prioridades identificadas” e subscritas pelas organizações num documento – “condições e prioridades para os concursos de financiamento de projectos da sociedade civil na área do VIH e SIDA, hepatites víricas, tuberculose e IST” – que foi entregue à tutela em Julho do ano passado.
“Este documento e as prioridades e condições para os concursos nele constante, resultantes do consenso das ONG que o elaboraram e subscreveram, foi considerado pelo Director Nacional do Programa como positivo e um guião para o concurso. No entanto, as condições e prioridades definidas, no concurso agora aberto, mostram que as propostas apresentadas não foram contempladas”, explicam as associações em comunicado.
Estes activistas criticam a abertura do concurso no final do ano e com um prazo reduzido, impossibilitando a submissão de candidaturas bem preparadas e fundamentadas e impedindo que as candidaturas aprovadas se iniciem nos prazos estabelecidos.
Além disso, contestam o facto de os concursos anunciados estarem centrados na área do teste, deixando de fora outras prioridades que as associações consideram essenciais, nomeadamente na área da prevenção, discriminação, literacia e adesão terapêutica.
A verba alocada a este concurso, no valor de 1,9 milhões de euros (90% do valor dos projectos) será distribuída por metade de 2015, 2016 e parte de 2017, o que, mesmo considerando os 25% iniciais, significa um montando inferior ao alocado no concurso de 2014 e “muito longe das necessidades quantificadas”, consideram.
Na opinião dos activistas, este concurso é, “tal como o de 2013, uma aquisição de serviços do Ministério da Saúde às organizações não governamentais, com descrição do número de rastreios, áreas de realização e respectivos meios a utilizar mas pago a 90% e não a 100% como nos contratos de prestação de serviços”.
Entre as propostas apresentadas à tutela em Julho do ano passado, as associações reclamam mais dinheiro, abertura do concurso mais cedo e uma avaliação oficial do custo-benefício das intervenções.
As associações deram conhecimento da carta hoje enviada ao Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, ao Ministro da Saúde, à Presidente da Comissão de Saúde e ao Grupo de Trabalho VIH/SIDA da Assembleia da República.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.