O novo episódio de Skin Partners, o podcast que dá voz à pele, irá abordar o envolvimento extra-cutâneo da psoríase, nomeadamente a artrite psoriática. Uma vez que as manifestações cutâneas são a parte mais visível da psoríase, por vezes, pode existir uma certa tendência em desvalorizar as comorbilidades associadas a esta patologia. No entanto, cada vez há mais equipas multidisciplinares, compostas por dermatologistas e reumatologistas, que acompanham os doentes.
“A existência de recomendações para o tratamento da psoríase é uma iniciativa importante que contribui para a uniformização da prática clínica e assume particular relevância quando as opções terapêuticas se tornam mais diversificadas, ajudando na sua hierarquização”, afirma a reumatologista Elsa Sousa, assistente hospitalar graduada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, a propósito das novas guidelines emitidas pelo Grupo Português de Psoríase.
De acordo com o presidente da Sociedade Portuguesa de Reumatologia [SPR], Luís Miranda, 50% da população portuguesa ainda não tem acesso a cuidados de reumatologia.
O serviço de Reumatologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) criou, há dois anos, a Consulta de Fraturas de Fragilidade para prevenir refraturas nos idosos, valência que foi recentemente distinguida pela Fundação Internacional da Osteoporose.
A Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR) anuncia hoje o aumento do número de Reumatologistas no (CHULC). Desde o dia 1 de setembro que a Reumatologia do CHULC conta com quatro especialistas de Reumatologia.
O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), sediado em Penafiel, informou ter iniciado uma consulta dedicada à artrite reumatoide (AR), indicando tratar-se do primeiro hospital público no Norte do país com este serviço.
Cerca de metade dos portugueses não tem acesso a reumatologista nos hospitais públicos, havendo apenas cinco unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com o quadro completo de especialistas, alerta a Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR).
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.