Em finais de janeiro, a Unidade de Saúde Familiar (USF) Rainha D. Leonor, nas Caldas da Rainha, no distrito de Leiria, tinha em vigilância “mais de 200 pessoas” infetadas ou em isolamento. Esta situação refletiu-se num dos maiores picos de trabalho para os médicos de família que fazem “o acompanhamento telefónico diário, incluindo aos fins de semana ou datas festivas como o Natal”, refere a especilista em medicina geral e familiar e coordenadora da unidade, Paula Oliveira.
A Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar apelou aos utentes para recorrerem sempre primeiro aos cuidados de saúde primários e ao SNS24, seja qual for o sintoma, sublinhando que essa deve ser a porta de entrada no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os profissionais de saúde dos Cuidados de Saúde Primários dispõem agora de um manual da DGS que visa reforçar a promoção da alimentação saudável na sua prática clínica, melhorar a qualidade da intervenção e uniformizar procedimentos.
O presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar considerou ontem “muito pouco” o reforço de até 90 milhões de euros nos cuidados de saúde primários previsto no OE2021, quando comparado com o que é investido em “bancos falidos”.
A direção da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) destacou hoje a “enorme capacidade de resposta” do Serviço Nacional de Saúde (SNS) no atual contexto de pandemia, sobretudo, por parte dos médicos de família e das unidades de saúde dos cuidados de saúde primários (CSP).