A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) questionou o futuro dos médicos de família, dado que o número de recém-especialistas nesta área é inferior ao número de aposentados.
Os utentes da Unidade de Saúde Familiar (USF) de Santo André, em Vila Nova de Poiares, distrito de Coimbra, vão ter médico de família em setembro, anunciou a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).
A partir de hoje, médicos recém-formados em Medicina Geral e Familiar podem concorrer às 195 vagas abertas para 15 Agrupamentos de Centros de Saúde da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
Por mais que tentemos, a Saúde persegue-nos, contribuindo em boa medida para os índices assustadores de burnout que afectam os médicos em geral. E diria, em particular, os que desempenham funções no sector público.
A Câmara Municipal de Óbidos anunciou que até ao primeiro trimestre de 2019 quer que todos os habitantes tenham um médico de família.
O ministério da Saúde estima que no final deste ano desça para 4% a percentagem de portugueses sem médico de família (MF) e prevê ter 532 unidades de saúde familiar (USF) até ao fim de 2018.
As doenças vasculares, no seu conjunto – cérebro e cardiovascular – são, em Portugal e no mundo, um problema de saúde pública e com fortíssimas repercussões financeiras. E também já estão longe de ser um exclusivo dos países mais ricos ou desenvolvidos, conforme o demonstram as estatísticas de mortalidade.
Os últimos meses foram vividos por todos nós num contexto absolutamente anormal e inusitado.
Atravessamos tempos difíceis, onde a nossa resistência é colocada à prova em cada dia, realidade que é ainda mais vincada no caso dos médicos e restantes profissionais de saúde. Neste âmbito, os médicos de família merecem certamente uma palavra de especial apreço e reconhecimento, dado o papel absolutamente preponderante que têm vindo a desempenhar no combate à pandemia Covid-19: a esmagadora maioria dos doentes e casos suspeitos está connosco e é seguida por nós.