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Mais de 50% da população tem cuidados de saúde assegurados pelas 436 Unidades de Saúde Familiar (USF) do país, revelou ontem, 5 de novembro, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

“Atualmente mais de 50 por cento da população é servida pelas USF dos dois modelos (5.194.634 utentes), sendo que 4.878.084 utentes acedem aos cuidados de saúde primários (CSP) através das 421 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP). Adicionalmente existem ainda em funcionamento 239 Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC), prestando cuidados a utentes dependentes”, refere uma nota da ACSS ontem enviada.

O mesmo documento refere que a reforma do modelo de funcionamento e gestão, que os serviços querem ver concluída até final do ano, pretende “reforçar a orientação dos Cuidados de Saúde Primários para a comunidade, apostando na autonomia e na responsabilização das equipas e dos profissionais, na flexibilidade organizativa e de gestão das estruturas de prestação e cuidados, na transparência, na melhoria contínua da qualidade, na prestação e contas e na avaliação do desempenho de todos os intervenientes no processo de prestação de cuidados de saúde à população”.

Lusa/Jornal Médico

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As unidades de cuidados na comunidade (UCC) vão poder passar a ser criadas pelos municípios, desde que salvaguardados os objetivos e as regras de funcionamento dos agrupamentos dos centros de saúde (ACES), uma medida que visa apostar na descentralização.

A alteração do regime de criação, estruturação e funcionamento dos ACES foi ontem aprovada em Conselho de Ministros, visando a “descentralização da sua criação” e a política de proximidade.

“As alterações agora aprovadas visam, nomeadamente, responder a uma aspiração dos municípios para que as funções e competências no âmbito dos cuidados na comunidade se situarem num nível mais próximo dos cidadãos”, afirma o comunicado do Conselho de Ministros.

O Governo considera que a gestão de proximidade pode potenciar ganhos de eficiência e eficácia com a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações, através de respostas adaptadas às especificidades locais.

Deste modo, as UCC passam a poder ser criadas pelos municípios, “desde que salvaguardados os objetivos dos ACES e as regras relativas à respetiva execução”.

O Governo determinou ainda que é condição necessária à designação de presidente do conselho clínico e de saúde dos ACES, que este detenha a categoria de assistente graduado sénior.

Esta condição é justificada com as competências que lhe são conferidas enquanto detentor do cargo.

O Conselho de Ministros aprovou também a criação da Comissão de Qualidade e Segurança do Doente nos ACES, “indo assim ao encontro do que está definido na Estratégia Nacional para a Qualidade na Saúde”.

Lusa

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terça-feira, 23 dezembro 2014 17:49

III Encontro das Unidades de Cuidados na Comunidade

calendário

DATA: 15 a 16 de Janeiro

LOCAL: Matosinhos

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Published in Agenda (expirada)
O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde
Editorial | Joana Torres
O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde

A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.