O bastonário da Ordem dos Médicos considerou que as datas do desconfinamento, agendadas pelo Governo, “podem ser mantidas” desde que não se descure parâmetros como “a vacinação, os mecanismos de proteção individual, e a testagem em massa".
Terminou novembro, o Dia Nacional da Cultura Científica, e a Ordem dos Médicos (OM) e a Fundação BIAL anunciaram a criação do Prémio Maria de Sousa, uma homenagem à médica e grande imunologista, que morreu vítima de Covid-19 em abril passado.
A estratégia anunciada sábado pelo Governo para o combate à pandemia de Covid-19 “é importante”, mas já devia ter sido aprovada no verão, afirmou ontem à agência Lusa o bastonário da Ordem dos Médicos (OM).
Embora a maioria dos 664 mil portugueses que se sentiram doentes durante a pandemia - 454 mil, ou seja, 69% - tenha recorrido aos cuidados de saúde, três em cada dez (210 mil ou 31%) não o fizeram.
O verão acaba hoje, dia 21 de setembro, dando assim inicio ao começo de uma nova estação do ano. Com o começo do outono, o Bastonário da Ordem dos Médicos (OM) e o Gabinete de Crise da OM pedem, em nota de imprensa, a implementação de medidas de saúde.
O presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, Alexandre Valentim Lourenço, considerou preocupante o encerramento noturno da urgência de Ginecologia-Obstetrícia do Hospital Amadora-Sintra, invocando que poderá sobrecarregar os serviços de outros hospitais.
No primeiro semestre deste ano realizaram-se menos 3,8 milhões de consultas presenciais nos cuidados de saúde primários (CSP) do que no mesmo período de 2019, enquanto nos hospitais foram feitas menos 902 mil consultas nas unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.