A realização do 18º Congresso Europeu de Medicina Interna em Lisboa, entre os dias 29 e 31 de agosto, é ao mesmo tempo o reconhecimento do prestígio que a Medicina Interna portuguesa tem ganho, ao longo dos anos, no contexto europeu, e um enorme desafio à nossa capacidade de planear e construir um congresso atrativo, mobilizador e inovador.
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Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.