Uma boa relação médico-doente é há muito tempo estudada como uma ferramenta indispensável para atingir um bom controlo ou cura das patologias que afetam os utentes. No entanto, muitas vezes existem fatores que influenciam negativamente esta relação, como por exemplo a desinformação que existe hoje em dia. Com efeito, com apenas alguns “cliques” na Internet consegue-se ter uma parafernália de informação para os nossos sintomas, nem sempre fidedigna.
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Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.