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Abbvie - Renaud Decroix

Renaud Decroix foi nomeado director-geral da AbbVie Portugal. Com mais de 15 anos de experiência na indústria farmacêutica (IF), Renaud Decroix desempenhava desde Fevereiro de 2012 a função de director comercial sénior da AbbVie na região da Europa Ocidental e Canadá, com base em Paris.

Renaud Decroix sucede assim a Eduardo Leyva, director-geral da AbbVie Portugal desde 2012, que transita para a filial na Suécia onde desempenhará as mesmas funções.

“É um privilégio fazer parte de uma filial tão forte num país dinâmico”, afirmou Renaud Decroix, acrescentando: “Estou ansioso para contribuir na afirmação de fortes parcerias e na criação conjunta de soluções concretas com os stakeholders a fim de garantir um futuro sustentável para a saúde, tanto em Portugal como na Europa. A AbbVie Portugal está empenhada em continuar a desenvolver e a comercializar medicamentos inovadores que vão ter um impacto notável na vida das pessoas que deles necessitam”.

Ao longo da sua carreira profissional, Renaud Decroix exerceu diversos cargos na área comercial e de marketing. Iniciou a sua carreira como especialista de produto, gestor de produto e director de vendas na Schering-Plough belga. Ainda na Bélgica, foi admitido na Abbott em 2004 como gestor de marketing, tendo sido nomeado director da divisão de imunologia em 2005. Em 2007, foi promovido a director para os cuidados de saúde primários da filial francesa dos laboratórios Abbott, onde em 2009 exerceu o cargo de director da divisão de imunologia.

O novo director-geral da AbbVie Portugal é licenciado em Direito pela Universidade de Namur University, na Bélgica (1990) e concluiu um mestrado em Ciência Política (1994) na Universidade de Leuven (Bélgica), instituição onde também realizou um curso de formação avançada em Business Administration (1995).

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A biofarmacêutica AbbVie, a Unidade de Investigação de Translação do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) e o Hospital de Santo António assinaram um protocolo de parceria que visa a implementação de um projecto inovador e multidisciplinar para o estudo da doença inflamatória do intestino (DII).

O projecto a desenvolver tem como objectivo identificar novos biomarcadores que permitam antever o prognóstico dos doentes com DII – que engloba a Doença de Crohn e a Colite Ulcerosa –, assim como antever a gravidade e o curso clínico da doença, e a resposta à terapêutica, permitindo melhorar e personalizar o tratamento desta patologia. A investigação do IPATIMUP vai basear-se numa amostra significativa de doentes da Unidade de DII do Hospital de Santo António, no Porto.

Na progressão da DII, cuja incidência está a aumentar em todo o mundo, podem surgir perfurações, obstruções e alguns casos podem evoluir para cancro do cólon.

De acordo com o director-geral da AbbVie, Eduardo Leyva, “este protocolo surge como resultado da crescente aposta da companhia no desenvolvimento da investigação clínica em Portugal, em especial na área da Imunologia”.

A equipa do IPATIMUP responsável pelo projecto é liderada pela investigadora Salomé Pinho sendo a equipa de investigação composta por Celso Reis, investigador coordenador na área da oncobiologia, Manuel Vilanova, investigador na área da imunologia, e pelos gastroenterologistas Paula Lago, Ricardo Marcos-Pinto e Luís Maia. Este protocolo foi concretizado através da Unidade de Investigação de Translação do IPATIMUP, liderada por André Albergaria, e surge na sequência de outros protocolos que têm vindo a ser estabelecidos entre esta unidade e a indústria farmacêutica (IF).

“Esta parceria enquadra-se numa estratégia institucional que posiciona o IPATIMUP como parceiro da IF no desenvolvimento de projectos de translação inovadores e de aplicação clínica”, refere o fundador e director do IPATIMUP, Manuel Sobrinho Simões.

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André Albergaria, responsável pela Unidade de Investigação de Translação do IPATIMUP, respondeu a algumas questões colocadas pelo nosso jornal sobre a importância do desenvolvimento de novos biomarcadores que permitam antever a evolução da doença inflamatória do intestino.  

De que forma este biomarcador trará vantagens para os profissionais de saúde? Esta investigação pode vir a ser últil noutras áreas / patologias?

André Albergaria - A Doença Intestinal Inflamatória engloba genericamente duas doenças, a Colite ulcerosa e a Doença de Crohn. São doenças em que a evolução clínica é muito diferente de doente para doente, sendo fundamental a identificação de biomarcadores, que utilizados na altura do diagnóstico, permitam identificar as formas de doença cuja evolução possa ser mais agressiva, permitindo personalizar a terapêutica. A identificação deste novo biomarcador terá o potencial de contribuir para a decisão terapêutica dos doentes pelos clínicos. A sua utilização servirá para decidir, de uma forma personalizada e centrada naquele doente em particular, qual o tipo de tratamento mais adequado. Ou seja, identificar os doentes com doença de Crohn ou colite ulcerosa em grupos de maior ou menor risco, elegendo quais os que beneficiarão de terapêutica mais “intensiva” (imunossupressora e/ou biológica) aquando do diagnóstico. Há uma enorme necessidade de biomarcadores para a prática clinica da Doença Inflamatória Intestinal, pelo que a sua identificação é uma ferramenta muito útil na orientação destes doentes, em particular para a decisão clínica, contribuindo desta forma para um maior sucesso terapêutico deste tipo de doentes.

Falamos de que tipo de biomarcador? Um novo biomarcador ou a investigação está centrada no desenvolvimento de um biomarcador já existente?

André Albergaria - Trata-se de um projecto de investigação que visa a identificação de um novo biomarcador. A investigação que consubstancia este projecto resulta da “expertise” adquirida ao longo de vários anos no grupo de investigação do Ipatimup.

Quantos doentes fazem parte da amostra nesta investigação?

André Albergaria - ste estudo envolve cerca de 800 doentes que são seguidos no serviço de gastrenterologia do Centro Hospitalar do Porto - Hospital de Santo António. Estes doentes são seguidos no âmbito da consulta de doença inflamatória intestinal deste hospital.

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O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde
Editorial | Joana Torres
O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde

A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.