Tempo de pandemia é tempo de ansiedade, de luta, de união de esforços, de reorganização da sociedade e, a meu ver, é sinónimo de tempo para alguma reflexão sobre nós – o que somos, o que queremos, onde estamos e para onde vamos.
Desde os tempos da escola, quando lemos e estudámos o “Sermão de Santo António aos Peixes”, que associamos o polvo à alegoria da dissimulação, do disfarce e da hipocrisia, pela sua capacidade de adaptação ao meio e de escape dos seus predadores.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.