Cerca de uma centena e meia de especialistas vão reunir-se no Porto para debater a dislexia e abordar, pela primeira vez em Portugal, os constrangimentos vividos por adultos disléxicos, em contexto de trabalho e nos exames de código e de condução.
Os dados mais recentes apontam para que 10% da população portuguesa sofra de dislexia, uma disfunção neurológica da qual apenas se começam a reconhecer sinais a partir do momento em que a criança começar a lidar com caracteres, através da leitura e da escrita. Para a presidente da Associação Portuguesa de Dislexia (Dislex), Helena Serra, o dia de hoje (10 de outubro), data em que se assinala a efeméride, tem como principal missão sensibilizar a opinião pública e “continuar o longo caminho junto do ministério e dos professores” porque “a doença ainda é largamente associada a incapacidade, a dificuldades e até algumas limitações, conceitos muito negativos”.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.