A Ordem dos Médicos manifestou apreensão pela “rutura” do Serviço Nacional de Saúde, “preocupação” pela exigência que recai sobre os profissionais de saúde e quer que o alívio das restrições no combate à covid-19 só avance com cobertura vacinal adequada.
O Conselho Regional da Madeira da Ordem dos Advogados e o Conselho Regional da Madeira da Ordem dos Médicos vão realizar no dia 9 de janeiro de 2021, das 10h às 12h, uma conferência com o tema “Ética, Deontologia e Responsabilidade da Medicina em equipa”.
A Ordem dos Médicos solicitou à ministra da Saúde uma reunião com caráter de urgência para sensibilizar a tutela para os problemas graves que os centros de saúde atravessam, “uma vez que os médicos de família continuam a ser mobilizados para o combate à pandemia, o que torna impossível manter a resposta aos doentes de sempre”.
A Ordem dos Médicos (OM) congratulou-se com a declaração de estado de emergência, que queria ativado mais precocemente, e avisou a população sobre um agravamento da pandemia nas próximas semanas e a necessidade de manter medidas preventivas.
“Estamos, neste momento, a acompanhar a situação em tempo real e o panorama é grave”, afirma a Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (OM), que após uma reunião com os diretores clínicos dos hospitais da região, alerta para a grave falta de coordenação na resposta.
O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), Miguel Guimarães, considera que a proposta de Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) não corresponde às “expetativas dos profissionais de saúde e dos portugueses” nem investe no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
“A aplicação StayAway Covid só tem utilidade em complementaridade com outras medidas de controlo da pandemia e o seu interesse é escasso isoladamente”, afirma a Ordem dos Médicos (OM), opondo-se à obrigatoriedade de instalação da app.