O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) sublinhou hoje que "não devemos desistir" da luta contra a pandemia da Covid-19, reagindo ao aumento de novos casos na Europa e nos Estados Unidos.
Começou ontem a primeira Cimeira Mundial da Saúde totalmente virtual, num ano marcado pela pandemia da Covid-19, que dominará a discussão dos políticos, académicos e representantes de organizações internacionais e farmacêuticas convidados.
A bastonária dos farmacêuticos defendeu que o país, nomeadamente a área da Saúde, falhou a preparação do período de outono-inverno e criticou a “comunicação bastante irregular” que tem sido feita da pandemia, que não se combate com “normativos”.
O Governo prevê gastar 300 milhões de euros no apoio à segurança dos profissionais de saúde e na mitigação dos efeitos da Covid-19 na saúde pública, segundo a proposta de Orçamento do Estado entregue na segunda-feira na Assembleia da República.
Na sequência de algumas críticas recentes por parte do Governo, mas também da opinião pública, a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) veio hoje reforçar, em comunicado enviado às redações, que “os médicos de família (MF) portugueses continuam, tal como sempre estiveram, empenhados em proporcionar os melhores e mais adequados cuidados de saúde a todos os seus utentes”.
Os últimos meses foram vividos por todos nós num contexto absolutamente anormal e inusitado.
Atravessamos tempos difíceis, onde a nossa resistência é colocada à prova em cada dia, realidade que é ainda mais vincada no caso dos médicos e restantes profissionais de saúde. Neste âmbito, os médicos de família merecem certamente uma palavra de especial apreço e reconhecimento, dado o papel absolutamente preponderante que têm vindo a desempenhar no combate à pandemia Covid-19: a esmagadora maioria dos doentes e casos suspeitos está connosco e é seguida por nós.