2020 Não foi um ano para se esquecer facilmente.
E não foi também um ano para boas memórias, pese embora serem imensas para todos nós.
O ano que se aproxima do seu final não foi, para ninguém e em parte alguma, um ano que deixe saudades.
Diria que a pandemia que marca esta década criou desafios insondáveis e nos confrontou – enquanto cidadãos, sociedades, serviços públicos de saúde e outros similares e Estados – com o verdadeiramente inesperado, impensável e incerto.
Que as coisas mudaram significativamente ninguém duvida. Mas, prever o futuro, apostar em qual oráculo ou acreditar em algum vidente é que se tornou difícil.
A pandemia, além das características próprias e do enorme mediatismo que gira em seu redor, tem obviamente reflexos de grande dimensão na mortalidade, sobretudo dos grupos etários mais elevados e entre os doentes com polipatologia.
A abordagem do doente com psoríase pela Medicina Geral e Familiar e a sua gestão partilhada com a Dermatologia foram debatidas por médicos de ambas as especialidades, que sublinham a sua importância, no diagnóstico e tratamento dos utentes.