O estudo “Preocupações, Mitos e Tabus da Gravidez e do Pós-parto”, conduzido pelas investigadoras da Universidade Católica Portuguesa, Patrícia Dias e Inês Teixeira-Botelho, procurou compreender melhor as questões de grávidas e puérperas num contexto em que o ambiente digital potencia a existência de uma sobrecarga de informação, a disseminação de notícias falsas e um acesso imediato a conteúdos de saúde sem nenhuma curadoria por parte de profissionais credenciados.
A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) lançou um alerta perante o aumento de grávidas obesas, com diabetes, hipertensão arterial, síndrome depressivo e patologia osteoarticular, o que preocupa os especialistas desta área.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) aconselhou as grávidas a não viajarem para a ilha de Santiago, em Cabo Verde, e os viajantes que não puderem adiar a viagem a fazer a medicação para a malária.
Investigadores do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) começam em abril a avaliar o acesso das mulheres imigrantes aos serviços de saúde em Portugal durante a gravidez e o nível de satisfação quanto aos cuidados durante e pós-parto, um projeto que irá ser apresentado hoje, a partir das 12:00, no auditório do Museu Soares dos Reis, no Porto.
O Hospital Garcia de Orta (HGO) admitiu que algumas mulheres grávidas foram hoje encaminhadas para outras unidades hospitalares devido à falta de médicos na urgência de Obstetrícia.
A Administração Regional de Saúde do Algarve garantiu na terça-feira que, a partir de hoje, assegura ecografias de obstetrícia, consultas de medicina materno-fetal e das 38 semanas a todas as grávidas, com recurso ao Hospital Particular do Algarve.
Segundo o comunicado, distribuído ontem, dia 12 de agosto, as consultas vão ser garantidas a todas a grávidas que “obedeçam aos critérios de referenciação para o Centro Hospital do Algarve, através da aquisição de serviços com o Hospital Particular do Algarve”.
Todas as grávidas que necessitem daqueles serviços, refere o comunicado, devem ser encaminhadas pelos respetivos médicos de família.
“Com esta medida, a Administração Regional de Saúde do Algarve pretende fazer face às limitações/dificuldades de acesso temporário das utentes a algumas valências do Serviço de Obstetrícia a unidade de Faro do Centro Hospital do Algarve”, acrescenta o comunicado.
Na quarta-feira, a Administração Regional de Saúde já tinha afirmado que o Hospital de Faro não está a conseguir dar resposta devido à falta de especialistas e que ia adquirir serviços para assegurar ecografias a grávidas.
Segundo a direção clínica do Hospital de Faro, faltam quatro obstetras nos serviços o que impedem de assegurar todos os serviços de acompanhamento a grávidas.
O ano que agora terminou foi sem dúvida atípico, fora do normal e certamente ficará para sempre na nossa memória individual e coletiva. Mas porque, apesar de tudo, há tradições que se mantêm, é chegada a hora de fazer um balanço de 2020 e perspetivar 2021.