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Em entrevista ao Jornal Médico, o Diretor Médico da Gedeon Richter, Daniel Pereira da Silva, comenta novos produtos da empresa direcionados à saúde da mulher, nomeadamente um contracetivo oral com menor impacto ambiental e menor riso de tromboembolismo, e uma associação de relugolix com estradiol e noretisterona, que demonstrou eficácia e segurança no tratamento de miomas uterinos sintomáticos.

Published in Terapêutica
quarta-feira, 28 dezembro 2016 15:02

Histerectomias por miomas uterinos diminuem 39% em 15 anos

Um estudo agora publicado na revista cientifica European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology, de autoria de ginecologistas do Centro Universitário e Hospitalar de Coimbra, sobre a evolução da prática de histerectomias em Portugal, revela que, ao longo dos últimos 15 anos, houve um aumento da idade média das mulheres submetidas a remoção do útero e uma redução nos dias de internamento hospitalar.

Published in Terapêutica
segunda-feira, 07 março 2016 15:41

Histerectomias baixaram 23,8 por cento na última década

Daniel Pereira Silva

O número de histerectomias (retirada do útero) em Portugal baixou 23,8 por cento na última década, em parte por solicitação das mulheres que querem preservar o seu corpo intacto e devido a uma maior sensibilização da classe médica.

De acordo com o presidente da Federação das Sociedades de Obstetrícia e Ginecologia, Daniel Pereira da Silva, que falava durante um encontro com jornalistas sobre a “Saúde da Mulher”, em 2004 foram realizadas 12.046 histerectomias e 9.294 em 2014.

“Cada vez mais mulheres têm consciência e defendem a integridade do seu corpo”, disse o médico, que dirigiu o serviço do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra.

Por outro lado, também se regista uma “maior sensibilidade da classe médica” para a preservação do útero, optando os clínicos por outras soluções, nomeadamente medicamentosas.

“Estamos mais conservadores, principalmente ao nível dos miomas que, no passado, resultavam em histerectomias”, adiantou.

A título de exemplo, Daniel Pereira da Silva referiu que o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) realizou, em 2004, 916 histerectomias e, dez anos depois, esse número baixou para as 655.

Os miomas justificaram 530 destas intervenções (em 2004) e 233 em 2014.

As histerectomias aumentaram por razões oncológicas, passando de 63 em 2004 para 78 em 2014 e devido a prolapso urogenital (de 124 para 154).

Em relação aos miomas uterinos – que atingem cerca de dois milhões de mulheres em Portugal, a maioria dos quais assintomáticos e, por isso, sem necessitar de intervenção – os tratamentos passam pela terapêutica com agonistas GnRH ou pelo acetato de ulipristal, substância que tem reduzido o tamanho dos miomas.

Este fármaco é comparticipado a 37% pelo Serviço Nacional da Saúde (SNS), sendo gratuito nos hospitais públicos.

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Editorial | Joana Torres
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